foto achada no Sesmarias da minha amiga Bugra
Acabei de ler Saindo da Matrix que está com um belíssimo texto explicando O QUE É JIHAD?
Ainda sob os efeitos do que li, me perguntei:
SE NOSSO ALÁ E VOSSO ALÁ SÃO UM
Nossas crianças e vossas crianças são unas,
O Deus é um!
O amor é uno!
Então porquê?
Porque nesta Terra desgraçada não somos justos e perfeitos?
Porque matamos por diferenças de nomes de deuses, por diferenças de cores, de marca de tênis?
Porque estamos sempre querendo o dos outros e não o que é nosso?
Porque temos que fazer com que o outro aceite que nosso deus é o melhor?
Que nosso livro santo é o mais certo?
Porque meu Alá não é teu Alá?
Porquê?
Om namo bhagavate
4 comentários, falta o seu:
Também gostei da explicação do Saindo da Matrix, e podemos perceber o quanto o termo Jihad é amplo. Esta história de alguns religiosos quererem que sua crença seja melhor que a dos outros é um sério problema. Eu acho que toda religião tem basicamente o mesmo valor. Para mim, Umbanda e Cristianismo tem o mesmo valor religioso, assim como as demais. Algumas são mais bem elaboradas e se focam sobre alguns aspectos mais úteis ao ser humano do que outras, mas basicamente, se fundamentam em fé, que é subjetiva, particular. Logo, tem o mesmo valor.
Existem muitos "deuses", então fica fácil, basta escolher um, adotar "seus" ensinamentos e achar que os outros deuses ou deuses dos outros, são menores que o seu, ou simplesmente não existem, e pronto, "meu" Alá é melhor que seu. Que primitivo, não? Acho que toda religião deveria focar mais o lado "espiritual" do ser humano, e não o aspecto político e financeiro. Antes de ser ateu, fui teísta, mas no final deste período, ja havia me desligado de todo sistema religioso, exatamente por me sentir uma peça manipulada em função de fé. E se houve algum momento que para mim foi bom ter algum tipo de crença, foi exatamente fora de tais sistemas.
Esse texto também é interessante:
http://pt.danielpipes.org/article/2763
Grande Abraço Lua !!!
Porque ainda estamos cobertos com o véu da ignorância. Porque nada sabemos... hoje estou um pouco pessimista. Abraços Fraternos
Fui criada no catolicismo.
Depois, não de uma forma participativa, apenas lendo, andei em várias religiões, mas como nenhum dos deuses me pegou de jeito, continuei andando.
Quando li sobre Lutero achei interessante a visão que ele teve para se apartar do catolicismo e admiro os pastores luteranos que têm família e trabalham para sustentá-la. Nunca ouvi falar de pastor luterano pedófilo, mas já ouvi falar de padre pedófilo. Lendo a posição de Lutero, me afastei ainda mais do catolicismo.
Não gosto muito das igrejas e suas formas administrativas, visando lucros. Não gosto de cultos e rituais. Detesto aquela sacolinha, o dízimo e as antigas vendas de indultos.
Não chego a ser ateia, pois acredito que exista um Deus, mas para "servir" ao meu Deus eu não preciso fazer coisas que um humano (padre, pastor, etc) acha que devo, apenas preciso amar, respeitar e ajudar meu semelhante (inclua nos meus semelhantes os reinos animal, vegetal e mineral).
Você já leu Demian de Hermann Hesse? Leia, acho que vai gostar, e vai também entender minha forma de ver o mundo.
Acho que meu Alá é bem parecido com seu Alá, mas mesmo se não fosse sei que gostarei de saber que você trilha seu próprio caminho, com suas próprias buscas, através da sua própria força.
Beijos
Cris Lisboa
Não fique pessimista...
Olhe para fora da janela, o que você vê?
- O Sol que dá vida às plantas e às pessoas?
- Ou a chuva que abençoa, que refresca e que alimenta as plantas?
Poder ver é uma dádiva, ter saúde também.
Estar otimista é uma questão de querer.
Quando fico pessimista olho para o mundo, se vejo uma ave eu penso que ela é feliz porque não está numa gaiola, ou o gavião ainda não comeu ela, e se ela é feliz apenas por viver, eu posso ser também.
Beijo grande e obrigada por ter estado aqui.
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