sábado, 30 de abril de 2005

MAIS FELIZ DO QUE PINTO NO LIXO

Hoje eu tô mais feliz do que pinto no lixo...

E tudo começou assim de brincadeira

Fiz um desenho de uma caneca para mim...


E ele falou que queria uma também, e eu fiz...


Aí fomos ficando amigos.
Comecei a escrever um livro e "roubei" textos dele.
Conversamos pelo MSN, com e sem cam.

Ano passado as famílias se conheceram e vimos que era amor pra mais de metro.


Hoje sei que éramos família mesmo, apenas demoramos a nos reencontrar.

Hoje François Porpetta está vivo novamente, tem um micro funcionando novamente e isso vale a vida.

Beijos grandes Schico, Line Mel e Edu

terça-feira, 26 de abril de 2005

ORAÇÃO AO ENVELHECER


Foto achada num fórum de conversa aqui

Senhor, dê-me sabedoria
De envelhecer com dignidade
E juízo,
Pois avoada como sou,
Nem sei mesmo ao que eu vou.
Como posso,
se nem sei de onde vim?/*

Prometo responder ao "como vai"
Apenas com "tudo bem",
Sem desfiar um rosário de achaques,
Que fazem dos idosos muito francos
E sempre pensam que esse "como vai"
É realmente "como vai"... /*

Declaro aqui também nesta prece,
Que mais com uma conversa se parece,
Que ando treinando muito
Minha memória,
Fazendo infindas palavras cruzadas
Para que de repente, não me veja só, em qualquer estrada,
Sem saber por onde andava.

Leio a não mais poder,
Para exercitar meus neurônios...

Imagine só, se como dizem temos só o Tico e o Teco,
Ao envelhecer
Nem estes hão de permanecer.

É preciso ajudar a natureza a
Se manter informada, antenada,
e quem sabe até nas baladas...
Juro que sei que permanecerei alegre e jovial,
Porque minha alma não é mortal
E só envelhece o corpo material.

Hei de gostar de esmalte e batom até o fim
E nem quero saber o que irão pensar de mim.

Cuidar de netos, não posso...
Serei extremamente ocupada .

E o cinema de madrugada?
E as conversas com o povo da Net ?

Quem teve filho
Que seja responsável,
Mas coruja como sou,
Vez ou outra me entrego
E me dou aos netos.

Minha maquiagem definitiva
Me acompanhará toda vida.

Tô malhando
Agora pra ficar mais enxuta.
Depois, tempos mais adiante,
Pra conseguir andar sozinha
Sem ninguém querendo segurar mão minha.

Nado, Ando, Danço
Só dardo não arremesso,
Também pra que diabo?

Não quero acertar ninguém
Só quero todos no lugar em que meu coração
guarda quem quero bem...

Ah... faça de mim, Senhor
Uma velhinha porreta
Que canta, dança
E não cansa.

E quando me chamares prá ti,
Te prepara, Senhor
Não sou nada disciplinada .

Vou botar fogo, aí na meninada
Já em idade adiantada...

Arranja muitos anjos
Pra ficarem de olho em mim,
Depois não me diga que não avisei.

Vou levar para o céu
A alegria da vida que sonhei!!

(desconheço o autor do texto, pois recebi por e-mail do Ivo Anjo)

ESSAS OUTRAS CRIANÇAS


Foto achada aqui

Quando abraças teu filho, no conforto doméstico, fita essas outras crianças que jornadeiam sem lar.

Dispões de alimento abundante para que teu filho se mantenha em linha de robustez.

Essas outras crianças, porém, caminham desnorteadas, aguardando os restos da mesa que lhes atira, com displicência, findo o repasto.

Escolhes a roupa nobre e limpa de que teu filho se vestirá, conforme a estação.

Todavia, essas outras crianças tremem de frio, recobertas de andrajos.

Defendes teu filho contra a intempérie, sob o teto acolhedor, sustentando-o à feição de jóia no escrínio.

Contudo, essas outras crianças cochilam estremunhadas na via pública quando não se distendem no espaço asfixiante do esgoto.

Abres ao olhar deslumbrado de teu filho, os tesouros da escola.

E essas outras crianças suspiram debalde pela luz do alfabeto, acabando, muitas vezes, encerradas no cubículo das prisões, à face da ignorância que lhes cega a existência.

Conduzes teu filho a exame de pediatras distintos sempre que entremostre leve dor de cabeça.

Entretanto, essas outras crianças minadas por moléstias atrozes, agonizam em leitos de pedra, sem que mão amiga as socorra.

Ofereces aos sentidos de teu filho, a festa permanente das sugestões felizes, através da educação incessante.

No entanto, essas outras crianças guardam olhos e ouvidos quase sintonizados no lodo abismal das trevas.

Afaga, assim, teu filho no trono familiar, mas desce ao pátio da provação, onde essas outras crianças se agitam em sombra ou desespero e ajuda-as quanto possa!

Quem serve no amor de Cristo, sabe que a boa palavra e o gesto de carinho, o pedaço de pão e a peça de vestuário, o frasco de remédio e a xícara de leite operam maravilhas.

Proclamas a cada passo que esperas confiante o esplendor do futuro mas, enquanto essas outras crianças chorarem desamparadas clamaremos em vão pelo mundo melhor.


EMMANUEL, pelo médium Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 21 de abril de 2005

TIRADENTES - ÚLTIMAS HORAS


Foto achada aqui

Em bazófias próprias de mentes perversas, diziam os soldados na rua que o Tiradentes deveria ser morto de forma mais meritória, atado a um cavalo e marretassem-lhe peito, pernas e pés, para que tivesse uma agonia lenta e dolorosa. Se algum passante se atrevia a repostar1, ia logo curtir a cadeia. Os lusos atrevidos tinham ainda medo daquele homem acabado fisicamente, o alferes Xavier!

No oratório da cadeia, panos pretos e cruz pendente do altar, só estavam naquele dia 20 de abril de 1792 o Tiradentes, uns guardas, e dois frades, que o tentavam consolar. A um dado momento, pensando na sua vida de sacrifício e luta, embora contente por só ele ser o condenado à pena máxima, ainda repostou ao padre, com mágoa e ironia simples:

- A corda sempre rebenta pelo lado mais fraco!

Como se enganava o alferes. Nenhum de nós poderia ser mais forte do que ele naquele instante!

De madrugada, às quatro horas, após uma noite sem dormir, em pensamentos cheios de oração e dor, chegou-se ao alferes o barbeiro. Vinha cumprir o de praxe: raspou-lhe os cabelos e a barba. Em seguida, um meirinho tirou-lhe as roupas e fê-lo vestir a serapilheira2 branca, a alva dos condenados, cujas mangas eram cosidas nas extremidades, com cordas que se amarravam em nó. Foi ouvido, então, em confissão, por Frei Raimundo Penaforte, que lhe fez uma missa e ministrou-lhe a extrema-unção.

A Tiradentes nada daquilo parecia real. Talvez que Deus o condenasse, porque os homens haviam atingido tal fim, porque ele se houvera como voluntário para cortar a cabeça ao governador! - pensava cansado. No entanto, sabia que a morte não era o fim de tudo! Lembrava-se da lenda maçônica segundo a qual o herói vira estrela no céu! Sorria tristemente. Repostava ao frade por monossílabos!

Já raiava o dia 21 de abril de 1792, um sábado de sol esplêndido, sendo Portugal regido por D. Maria I, o vice-rei Dom Luís de Castro, conde de Resende. Logo mais seria executada a sentença. Assistiriam a execução os mesmos ?marotos?, palavra ofensiva que os lusos detestavam, e que havia custado ao Victoriano Veloso os açoites ao redor da forca e a caminho da cadeia, o Silvério, o Parada e Souza, o Manitti, o Basílio Brito Malheiros. Dos traidores só o Pamplona não foi contemplado pelos ?serviços? prestados à sua Real Soberana!

Vários corpos de Infantaria, um de Artilharia e um Esquadrão de Cavalaria da Guarda dos vice-reis, com duas companhias, se apressavam para guarnecer as ruas e a execução. A serviço da segurança do vice-rei e sua magistratura três batalhões de granadeiros...

Pela manhã, logo cedo estavam todos com seus fardamentos de gala, os cavalos com fitas cor-de-rosa nas crinas e mais nas espingardas e baionetas dos soldados. Os arreios de prata dos maiorais haviam sido polidos e brilhavam ao sol. As ruas do Piolho, da Cadeia, da Barreira de Santo Antônio e do largo de Lampadosa, onde fora erguida a forca descomunal, cujas traves se encontram no Museu da Inconfidência, foram visitadas por soldados. Deveriam guarnecer as janelas de colchas adamascadas, festões, rendas, para enfeitar aquela demonstração de força. Para espanto dos promotores da execução o povo acorreu às ruas. Ia a dar espórtulas aos padres que a pediam, segundo o costume, para as missas ao condenado. Era uma última homenagem, covarde embora, daqueles por quem o Tiradentes se propusera a lutar! O coronel José da Silva Santos, comandante do Regimento da Artilharia do Rio de janeiro, teria que guarnecer a forca, junto com os regimentos de Bragança e Moura, primeiro e segundo batalhão dos granadeiros, sob o comando do coronel José Vitorino Coimbra. Ironia cruel! Estes homens eram companheiros nossos, e inspirados pelo Plano Espiritual, sob o cego olhar das autoridades presentes guarneceram a forca, formando-se num gigantesco e humano triângulo, o mesmo símbolo da bandeira Inconfidente!

Às nove horas da manhã abriu-se o portão da cadeia, e com os padres da Irmandade da Misericórdia, que iam a rezar a prece de S. Atanásio, apareceu diante dos primeiros assistentes Tiradentes, vestindo a alva, com as mãos amarradas por grossas cordas. Dirigiu-se a ele o Galé3 Jerônimo Capitania, escolhido para a execução da sentença! Pediu ao Tiradentes que o perdoasse pelo que ia fazer, que a isto era obrigado.

Era costume fazê-lo, como a se aliviar do que tinha que cumprir.

Tiradentes ajoelhou-se diante do negro e beijou-lhe as mãos, repostando:

- Assim também o Meu Senhor morreu por meus pecados!

Jerônimo jamais esqueceria enquanto vivesse aquele condenado, que o haveria de ajudar, desde então. Curvada a cabeça do alferes, passou-lhe o baraço4 ao pescoço, seguindo à frente a puxá-lo. Nas mãos, os padres lhe puseram um crucifixo de dois palmos, o qual Tiradentes passou a olhar, para não mais pensar em ninguém e pedindo ao Cristo o ajudasse no derradeiro instante.

As cornetas soaram e a Companhia da Cavalaria abriu o séquito fúnebre, seguida de três meirinhos, que iam badalando sinos e repetindo a sentença para ciência dos assistentes. Várias Irmandades seguiam o cortejo: a do Rosário, dos Terceiros de São Francisco, do Santíssimo Sacramento, da Sé dos Beneditinos e Carmelitas, que havia recolhido minha Dalva, das Almas do Purgatório. Atrás Silva Xavier, o Tiradentes, seguido pelos irmãos de Santo Antônio e Santa Casa de Misericórdia. A alçada régia estava representada pelo escrivão, ouvidores, juízes-de-fora.

No prédio que me acolhera, bem como nos demais, ouvimos o toque das cornetas e sabíamos o que representava.

O trajeto era longo para ser feito a pé por um condenado. Tiradentes era provado por última vez. E seguiu, tendo por duas vezes olhado os céus. Alguns curiosos tiveram pena. Mulheres choravam e afastavam-se do lugar.

Assim que foram chegando os padres, os meirinhos e todos perto da Igreja de Lampadosa, ouviram de dentro um coral de vozes. Era o conta do amigo do Tejuco, o Mesquita Lobo, cantado por um coral de mulatos, o Domenica Palmarum. Tiradentes entendeu a mensagem muda. Logo mais viria o seu sacrifício, como o de Jesus, pelos seus irmãos, só que, por diferente havia ele sonhado com um reino neste Brasil, provera Deus lhe reservasse um lugar no outro Reino. Olhou para dentro, parando por uns instantes. No altar viu acesas velas. Formavam um perfeito triângulo. Sinal que, se ele morreria breve, as idéias de liberdade permaneceriam. Atrás de uma coluna julgou ver uma mulher e uma criança. Talvez Eugênia. O sol forte o impedia de ver direito na Igreja escura. Melhor não fosse ela, pobre mulher - pensou.

Seguiu adiante. Ao seu lado, acompanhando-o no derradeiro momento as entidades amigas5 ministravam-lhe conforto. Uma paz estranha o envolvia a poucos metros da forca que avistou adiante. Um entorpecimento, e uma alegria nova no coração. Era nisto a morte? A liberdade?

Diante da escada parou um instante. Frei Penaforte ajudou-o a galgar os vinte e quatro degraus. Diante de si viu a multidão e os guardas em seus uniformes. Não! Não se enganava! Era novamente o triângulo6 que tinha diante de si. Olhou para as autoridades. Seu pensamento se elevou aos céus, enquanto se ouvia um discurso encomendado ao padre, para lição à multidão presente.

- Seja breve, padre - pediu Tiradentes, baixando a voz.

O padre parou um instante. Tiradentes pensou que já não lhe poderiam negar falasse àquele povo porque iria morrer por aquele modo por ele. Com um coragem, abriu a boca para falar-lhes. A um sinal, o carrasco puxou a corda, atando-a à trave. Não lhe permitiriam aquele último recurso!

Frei José Maria do Desterro começou sua fala, condenando aqueles que fugiam à desobediência dos reis e seus ministros! Aproveitou para falar da sentença aos outros condenados, com o que pudesse fazer saber a todos os que ainda não soubessem, devido a amizade que tinha a alguns acusados. Por três vezes Tiradentes lhe pediu que terminasse a prédica. O Sol estava a pino. Pediu água e lhe deram, mas como que se lembrasse de pedido semelhante a um outro condenado à morte, a quem pedia coragem e perdão para os algozes, mal a pôde beber. Frei José começou a orar o Credo dos apóstolos, lentamente. Para que também se pusesse, por fim, pronto para aquele instante Tiradentes repetiu alto, para que as pessoas próximas ouvissem, palavra por palavra. Todos estavam magnetizados por aquele homem magro e abatido, cujo olhar espelhava uma força e resignação divinas. Amparado por forças invisíveis ao populacho e à tropa, seu espírito, meio liberto do corpo, pairava acima do solo, ligado por tênues fios ao corpo maltratado, impulsionando a fala. Tirou-lhe o carrasco o crucifixo das mãos. Quando a oração terminasse, teria que cumprir a sentença. Para que a multidão não visse a fisionomia do réu e este a de todos, amarrou-lhe aos olhos uma tira de bretanha preta.

Tiradentes, com os olhos mortais velado, começou a ver o triângulo da guarda radioso em luz, como se um Sol o centrasse!

- Delírios de condenado? - pensou e clamou em espírito: Jesus! Jesus! Jesus!

Descendo os últimos degraus Pe. José terminava a prece encomendada: ?Na vida eterna!? Como se obedecendo a senha, Jerônimo puxou violentamente a corda, suspendendo o alferes no ar. Estertores convulsos sacudiam o corpo. Eram onze horas e vinte minutos do dia 21 de abril de 1792. Pulando sobre os ombros do condenado, balouçado pelo ar, Jerônimo Capitania apressava a morte do Tiradentes.

Vendo o triângulo de gentes alegres a saudá-lo, sentiu o alferes uma dor funda no pescoço e a sufocação. Seu corpo estava levantado, suspenso, como que desmaiava, e, no entanto, ouvia um coral cantando, cantando o Te Deum. O centro solar do triângulo tomava vida: Era o Cristo a lhe estender os braços. Queria falar, correr ao seu encontro, mas não tinha forças. Amparavam-no de cada lado Felipe7 e o romano Lício. Então a morte era assim? E de onde partiam aqueles longínquos ruídos?

Ouvia o Tiradentes, bem abafado, no outro Plano da Vida, o rufar dos tambores que finalizava sua execução e abafava qualquer voz de horror que o povo pudesse erguer.

Também nós o ouvimos e, sabendo-lhe a causa, choramos amargamente.

(Espírito Tomás Antônio Gonzaga - Médium: Marilusa Moreira Vasconcellos - Obra: Confidências de um Inconfidente). EDITORA RADHU

Notas do compilador:
1 - repostar = retrucar;
2 - serapilheira = pano de estopa grosseira, destinado à embalagem de fardos e à limpeza - tecido grosseiro com que os camponeses fazem seus trajes de serviço;
3 - Galé = pessoa escravizada a trabalho penoso e duro;
4 - baraço = corda fina, cordel - laço de forca - corda com que se enforcavam os condenados;
5 - Entidades amigas = Tomás refere-se aos Espíritos encarregados de acompanhar o desencarne de Tiradentes;
6 - Triângulo = Desenho triangular no qual está inscrita a expressão "Libertas Quae Sera Tamen" (liberdade ainda que tarde, ou tardia), divisa da Inconfidência Mineira, hoje lema do Estado de Minas Gerais. É parte de um verso latino do gênio da literatura latina e ocidental Virgílio (Publius Virgilius Maro, poeta latino (70-19 a.C);
7 - Felipe = Trata-se do Espírito de Felipe dos Santos Freire, que havia sido o chefe da revolta de 1720, em Vila Rica (Ouro Preto) contra a lei que instituiu no Brasil as casas de fundição e lançava novos impostos sobre a mineração de ouro. Foi preso e executado no mesmo ano, na mesma cidade de Vila Rica.

Não sei porque esse livro me emocionou tanto...




Foto achada aqui

O JUSTO

Cecília Meireles


Toda vez que um justo grita,
Um carrasco vem calar.
Quem não presta fica vivo
Quem é bom mandam matar.

Foi trabalhar para todos
E vejam o que lhe acontece:
Daqueles a quem servia,
Já nem um mais o conhece.
Quando a desgraça é profunda,
Que amigo se compadece?

Foi trabalhar para todos,
Mas por ele quem trabalha?
Tombado fica seu corpo
Nesta esquisita batalha.
Suas ações e seu nome,
Por onde a glória os espalha?

Por aqui passava um homem
(e como o povo se ria!)
Que reformava este mundo
De cima da montaria.
Por aqui passava um homem
(e como o povo se ria!)
Ele na frente falava
E atrás a sorte corria.
Por aqui passava um homem
(e como o povo se ria!)
Liberdade, ainda que tarde,
Nos prometia.

Poema que Chico Buarque genialmente trouxe para a MPB

quarta-feira, 20 de abril de 2005

CRIANÇAS ÍNDIGO


Foto achada aqui no Rainbow Reflections

A partir da década de 80, elas começaram a chegar, mais e mais. São crianças espectaculares. Elas chegam para ajudar a Humanidade na transformação social, educacional, familiar e espiritual de todo o planeta, independente das fronteiras e das classes sociais. Estas crianças são como catalisadores para desencadear as reacções necessárias para as transformações.

Estas crianças possuem uma estrutura cerebral diferente naquilo que toca ao uso das potencialidades dos hemisférios esquerdo (menos) e direito (mais). Isso quer dizer que elas vão além do plano intelectual, sendo que no plano comportamental está o foco do seu brilho. Elas exigem do ambiente em volta delas certas características que não são comuns ou autênticas nas sociedades actuais. Elas ajudar-nos-ão a destituir dois paradigmas da humanidade:

1. Elas ajudar-nos-ão a diminuir o distanciamento entre o PENSAR e o AGIR. Hoje na nossa sociedade todos sabem o que é certo ou errado. No entanto, nós frequentemente agimos diferentemente do que pensamos. Dessa maneira, estas crianças vão nos induzir a diminuir este distanciamento gerando assim uma sociedade mais autêntica, transparente, verdadeira, com maior confiança nos inter-relacionamentos;

2. Elas também nos ajudarão a mudar o foco do EU para o PRÓXIMO, inicialmente a partir do restabelecimento da autenticidade e confiança da humanidade, que são pré-requisitos para que possamos respeitar e considerar mais o próximo do que a nós mesmos. Como consequência, teremos a diminuição do egoísmo, da inveja, das exclusões, resultando numa maior solidariedade, partilha e cooperação entre todos os seres.

Talvez esteja a questionar-se: como é que estas crianças vão fazer tal transformação?

Através do questionamento e transformação de todas as entidades rígidas que as circundam. Começando pela Família, que hoje se baseia na imposição de regras, sem tempo de dedicação, sem autenticidade, sem explicações, sem informação, sem escolha e sem negociação. Estas crianças simplesmente não respondem a estas estruturas rígidas porque para elas é imprescindível haver opções, relações verdadeiras e muita negociação. Elas não aceitam serem enganadas porque elas têm uma "intuição" nata para perceber as verdadeiras intenções e, mais, não têm medo. Portanto, intimidá-las não traz qualquer resultado, porque elas sempre encontrarão uma maneira de obter a verdade. Elas percebem as verdadeiras intenções e as fraquezas dos adultos.

A segunda entidade vulnerável à ação dos Índigos é a escola. Hoje o modelo de ensino tem um carácter impositivo sem muita interacção, sem tempo para escutar e sem a participação dos estudantes. Simplesmente este modelo é incompatível com os Índigos, sendo que este é o pior dos conflitos para eles, muitas vezes superior ao existente na Família, principalmente pela falta de vínculos afectivos e amorosos. Como elas possuem um estrutura mental diferente, elas resolvem problemas vulgares de uma maneira diferente, além de encontrar formas diferentes de raciocínio que abalam o modelo actual de ensino.

Assim, através do questionamento, elas influenciarão todas as demais entidades, tais como: o mercado de trabalho, a cidadania, as relações interpessoais, as relações amorosas e até as instituições espirituais/religiosas, pois elas são essencialmente dirigidas pelo hemisfério direito.

Infelizmente, a missão dos Índigos é muito difícil, pois sofrerá rejeição de algumas entidades da nossa sociedade. Antes dos anos 80, os Índigos morriam muito cedo porque a frequência de energia do planeta não lhes era favorável. Depois da nova frequência e com um montante maior de crianças, elas começaram a causar transformações maravilhosas no nosso planeta e em breve, após uma geração, nós poderemos perceber claramente as modificações.

Algumas "dicas" para reconhecer os Índigos:
1. Têm alta sensibilidade;
2. Têm excessivo montante de energia;
3. Distraem-se facilmente;
4. Têm baixo poder de concentração;
5. Requerem emocionalmente estabilidade e segurança dos adultos;
6. Resistem à autoridade se não for democraticamente orientada;
7. Possuem maneiras preferenciais na aprendizagem particularmente na leitura e matemática;
8. Aprendem através do nível de explicação, resistindo à memorização mecânica ou a serem simplesmente ouvintes;
9. Não conseguem ficar quietas ou sentadas, a menos que estejam envolvidas em alguma coisa do seu interesse;
10. São muito compassivas; têm muitos medos tais como a morte e a perda dos amados;
11. Se elas experimentarem muito cedo decepção ou falha, podem desistir e desenvolver um bloqueio permanente.

Uma Criança Índigo é aquela que apresenta um novo e incomum conjunto de atributos psicológicos e mostra um padrão de comportamento geralmente não documentado ainda. Esse padrão tem factores comuns e únicos que sugerem que aqueles que interagem com elas (pais em particular) mudam o seu tratamento e orientação com o objectivo de obter o equilíbrio. Ignorar esses novos padrões é potencialmente criar desequilíbrio e frustração na mente desta preciosa nova vida.

Porquê a designação «índigo»?
O termo "Crianças Índigo" vem da cor da aura destas crianças. Existe uma amiga dos autores acima citados, cujo nome é Nancy Ann Tappe, autora do livro "Entendendo a Sua Vida Através da Cor", que pode observar a aura destas crianças, notando uma cor azul forte. Nesse livro estão as primeiras informações sobre o que ela titulou de Crianças Índigo.

Segundo Nancy, 80% das crianças nascidas depois de 1980 são Índigos. Há quem as designe de "Criança Estrela" ou "Crianças Azuis", mas foi através do trabalho de Nancy que elas passaram a designar-se "Crianças Índigo".

Na pesquisa sobre as Crianças Índigo, alguma coisa se tornou quase aparente para os autores/investigadores: embora estas crianças formem um grupo relativamente novo, a sua sabedoria sem idade está a mostrar uma nova e mais amável maneira de estar, não só com elas mesmas, mas com cada um de nós.

Existem vários Tipos de Índigos, mas na lista a seguir podemos observar alguns dos padrões de comportamento mais comuns:
1. Vêm ao mundo com um sentimento de realeza e frequentemente agem desta forma;
2. Têm um sentimento de "desejar estar aqui" e ficam surpresas quando os outros não compartilham isso;
3. A auto-valorização não é uma grande característica, frequentemente perguntam aos pais quem elas são, de onde vieram;
4. Têm dificuldades com autoridade absoluta sem explicações e escolha;
5. Simplesmente não farão certas coisas; por exemplo, esperarem quietas é difícil para elas;
6. Tornam-se frustradas com sistemas ritualmente orientados e que não necessitam de pensamento criativo;
7. Frequentemente encontram uma maneira melhor de fazer as coisas, tanto em casa como na escola, o que as faz parecer como questionadores dos sistemas (inconformistas com qualquer sistema);
8. Parecem anti-sociais a menos que estejam com outras do mesmo tipo;
9. Se não existem outras crianças com um nível de consciência semelhante à sua volta, elas frequentemente tornam-se introvertidas, sentindo-se como se ninguém as entendesse;
10. A escola é frequentemente difícil para elas do ponto de vista social;
11. Não respondem à pressão por culpa do tipo: "Espera até o teu pai chegar e descobrir o que fizeste!";
12. Não são tímidas quando precisam de fazer os adultos perceberem o que elas necessitam.

Alguns links para websites cujo tema é as "Crianças Índigo"

2 sites:
Mago da Luz
Farol de Luz

4 textos:
crianças índigo
crianças cristal
indigo kinder
novas crianças, novos homens

OBS: Esse texto recebi por e-mail, provavelmente vindo do site: Peregrina 12

sexta-feira, 15 de abril de 2005

DOUTORES DA ALEGRIA



Apenas um trabalho lindo e digno de ser noticiado aos 4 ventos. Esses meninos e meninas são um dos motivos que eu tenho de me orgulhar de ser brasileira.

quarta-feira, 13 de abril de 2005

AS CRIANÇAS ÍNDIGO E OS PACIFICADORES


Aqueles de nós que permanecemos somos da "velha guarda" e teremos que alterar nossa biologia para nos harmonizarmos com a energia que está chegando. Teremos que fazer por nós mesmos coisas que as novas crianças não terão. As crianças nascidas depois de 1987 representam o tipo de humanos do puro estado Índigo. Vêm com equipamentos que nunca tivemos. Embora possam parecer desajeitadas agora, com o passar do tempo nós saberemos quem são os desajeitados. Quando elas forem em número maior que a velha guarda, ficará óbvio que nós somos os estranhos, a menos que mudemos.

Os Índigos chegam com uma pureza antes nunca vista, um revestimento espiritual criado com permissão. Foram os que deram permissão no 11:11 para que suas tribos e países fossem visitados e flagelados por muitas mortes. Eles voltaram rapidamente para participar da evolução espiritual. São a Família. Os olhos deles mostram que são almas antigas. Antes dos seis anos de idade alguns deles contarão tudo sobre quem eles foram. Chegam assim lúcidos e são chamados de tipo B.

Há outro tipo a caminho, o tipo C. A evolução espiritual continua neste planeta de livre-arbítrio que tem a capacidade de se elevar espiritualmente. Isso é apenas o começo. O primeiro teste está encerrado, agora a Terra está assumindo um papel que poderá mudar áreas do universo no qual se encontra. Em 2012 veremos os primórdios na próxima geração, os filhos dos Índigos, e então tudo realmente começará e a verdadeira evolução espiritual humana será vista com clareza. Estes filhos dos Índigos serão muito diferentes até mesmo dos pais. Representarão uma geração espiritual com capacidade e potencial para mudar totalmente a Terra e serão chamados de os Pacificadores.

Nem todos eles serão gigantes espirituais, pois este permanecerá um planeta de livre-arbítrio, com humanos vivendo numa forma de dualidade reduzida. Essas crianças, contudo, terão predisposição para criar um planeta pacífico - e sabedoria e amor-próprio para fazê-lo.

Cada humano que já foi vivo está novamente vivo agora. Os demais seres que estão se reunindo a nós vieram da Família, do Grande Sol Central e também de outras partes do universo físico. Alguns chegam com um karma estelar assombroso de outros lugares, mas são humanos agora e ficarão aqui até o fim - e são profundamente amados.

Alguns integrantes da velha guarda que começaram tudo não voltarão. Muitos de nós que teremos concluído nossa tarefa depois da vida atual seremos acolhidos de braços abertos porque a Família sente a nossa falta. Isso significa para estes que esta é a última vida na Terra. Outros, não lemurianos, voltarão, pois o desafio deles, como foi o dos lemurianos, é criar uma nova Terra.

O que se pode fazer pessoalmente neste momento? É chegada a hora de entendermos plenamente, no nível consciente, quem somos. A primeira coisa que podemos fazer quando estivermos sozinhos é nos olharmos no espelho e dizer três vezes, olhando nos olhos: "EU SOU O QUE SOU". Talvez nossa biologia ao ouvi-lo na nossa própria voz atravessando o ar e vê-lo em nossos olhos, assimile mais facilmente o conceito de que nós somos mais do que pensávamos.

Cada integrante da família recebe uma "insígnia de energia" ao partir deste planeta. É uma faixa de cor que se aplica a nós em nossa missão. Para onde quer que formos no universo, outras entidades reconhecerão que fizemos parte do grande experimento de energia do planeta Terra - o teste que está se encerrando nesta época. Por isso existe tanto medo neste momento em meio à humanidade, pois no nível celular os humanos sabem que o fim do teste está próximo.

Abençoados os que não lêem esta mensagem, pois embora temam a chegada do fim, quando ele não acontecer conforme programado, eles estarão prontos para receber mais conhecimento dos que se mantiveram alegres no decorrer disso tudo. Muitos se voltarão para nós e perguntarão por quê. Agora nós sabemos.

Celebremos o fim do teste! Celebremos o novo universo cuja energia é a energia da humanidade!

Esta é a parte difícil, em que recolheremos as taças de nossas lágrimas de alegria e começaremos a sair daqui. Finalmente permitiram que as informações nos fossem passadas. É o fim de um grande projeto muito bem planejado por nós. Celebraremos os tipos de cura que estão sendo iniciados em razão da aceitação desta época amorosa.

Kryon fala a todos nós, a quem conheceu pessoalmente e diz que todos somos eternos, em ambas as direções do tempo circular. Somos todos Família. Eles sabem quem somos, sabem pelo que estamos passando, nos conhecem pelo nome, cada um e a todos, porque somos família.

As estrelas são nossas. O significado da vida na Terra é que havia um desígnio que nós elaboramos, implementamos e pelo qual passamos. Fizemos isso de forma adequada, com sucesso e responsabilidade. Agora é chegado o momento de uma parte da família ir para casa.

OBS: Recebi, por e-mail, da minha amigona Bugra desconheço a autoria.

BUGRA... FLORES NAS SUAS MÃOS

UM DIA...

No dia
- que os países não tiverem mais fronteiras;
- que o comércio for para o bem e necessidade comum;
- que ciência e religiosidade (não religião) se abraçarem;
- e que Deus tiver um só nome e o mundo uma só língua.

Aí sim estaremos caminhando no sentido certo da vida.

Melanie

segunda-feira, 11 de abril de 2005

BOM BAR ZINHO



Não tenho estado bem, um pouco cansada, um pouco de saco cheio de tudo e talvez um pouco deprimida. Aí aproveito e sumo da net também.

Mas hoje alguma coisa melhorou meu astral... Um amigo que rido abriu um blog e fui lá no barzinho dele. Bonito, bem transado, gostei das cores, tem música e petiscos nordestinos.

O endereço é Bom Bar Zinho do meu amigão Hudson...

No teatro em dia de estréia a fente fala uma palavra para dar sorte.

Então, meu amigo Hudson, MERDA para seu blog.

domingo, 3 de abril de 2005

MAIS DO QUE UM AMIGO


Foto: Jorge Cárdenas

Ivo é mais do que um amigo, é um parceiro de algumas vidas já vividas. Ele tem um blog chamado SENSITIVO e está ali do lado na opção ESPIRITUAL.

Ivo, meus respeitos e abraços grandes.

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