quinta-feira, 29 de junho de 2006

PASSEANDO PELA NET

Andando pela net, procurando uma ilustração sobre febre, dei de cara com esse carinha simpático aqui:



Aí comecei a ler o blog do dono do carinha e vi que além de um ilustrador dos bons, ele anda por aí mudando de endereço porque os provedores não tem agradado.

Agora ele está como um visinho para mim, pois anda postando aqui no blogspot (ou blogger, nunca sei que nome sou a esse espaço).

O interessante é que ele não é um desenhista de um estilo só e foi isso que mais gostei e me chamou a atenção.

Esse desenho está lindo e é muito difícil, pois corpo é sempre difícil de desenhar:



E essa está muito atual para o dia de hoje:



Então um bom dia de São Pedro para todos e boa sorte para o Adilson Farias.

Os 3 espaços dele que achei são:

http://adilsonfarias.zip.net/
http://www.adilsonfarias.theblog.com.br/
http://ailustra.blogspot.com/

quinta-feira, 8 de junho de 2006

SEXO FRÁGIL



Cada vez que acontece um fato que abala uma cidade ou um país, rapidamente se busca, no calor da comoção, um responsável, um culpado para tanta violência, para tanto desrespeito do ser desumano para com o ser humano. Mas afinal, quem é o culpado?

A culpa não é dos políticos atuais, nem da falta de escola, saúde, saneamento básico, distribuição de renda, ou outra coisa desse gênero. A culpa é de tudo isso junto, mas tem um dado que nunca é lembrado nas discussões calorosas: a mulher.

Acredito que alguns com mais idade se lembrarão das suas infâncias.

Então por favor, me respondam uma coisa: Quando éramos pequenos, lá pelas décadas de 40, 50 ou 60, nossos papais iam trabalhar, certo? E quem ficava em casa cuidando das traquinagens que a criançada fazia?

Quem nos botava de castigo?

Quem ensinava a nós sobre o bem e o mal, sobre o que era bom e o que era ruim para as nossas vidas?

Quem nos levava e buscava na escola?

Quem nos levava para o catecismo?

Quem fazia curativo nos nossos joelhos, nos ensinando a ter mais cuidado para cada vez nos machucarmos menos?

Quem não deixava que maltratássemos o gato, jogássemos pedra nos cachorros, ou nos ensinava a sermos mais humanos com algum amigo mais frágil?

Quem nos ensinava a Ave-Maria e a respeitar ao próximo?

Lembram?

Não eram as nossas mamães?

Mas, as mamães foram para a rua trabalhar, dividir o pão de cada dia com o papai. As mamães, sem querer, alteraram as, micro e macro, estruturas da sociedade. E quem ficou no lugar delas na chefia e condução da educação dos futuros brasileiros?


NINGUÉM ! ! ! ! !


Não podemos ser todas ao mesmo tempo, não podemos chefiar e obedecer e nosso dia não tem 48 horas.

Não quero, com isso, mandar as mamães de volta para o "aconchego" do tanque e da vassoura, mas quero sim, buscar parte da mamãe que saiu de casa, que deixou de dar o direcionamento para esse povo tão perdido em humanidade.

Como?

Não sei.


Melanie

segunda-feira, 5 de junho de 2006

"SEJA A MUDANÇA QUE VOCÊ QUER VER NO MUNDO"

(Gandhi)



Blog Saindo da Matrix: "E o tráfico continua sempre brutal, porque TEM QUEM COMPRE."

Quando li esta frase quis escrever algo, não que isentasse os marginais, mas que eles sejam vistos apenas como mais um dos elos desta corrente podre.

E escrevi...


A DOR DAS MORTES INÚTEIS

Nesta corrente temos um sem-número de classes sociais e de poder. Os donos podem mais, os entregadores, menos. Mas pouco se fala da responsabilidade do usuário. Este sim o grande responsável por toda a violência que existe nos grandes centros.

Temos jornalistas, profissionais liberais, artistas, profissionais da comunicação que só dão "um tapinha" num cigarro de maconha de vez em quando. Que só "batem uma trilha" em dias especiais, para "ficarem legal" em alguma festinha, ou show. Mas se não tivéssemos esses homens adultos, profissionais, responsáveis, como usuários, para quem seria vendida essa droga toda?

É a droga que alimenta a grana do PCC, do CV, que alimenta a guerrilha urbana que vemos nas cidades.

É a droga que deixou Marcelo Yuka - do grupo O Rappa - paraplégico, que matou Rodrigo Netto - do grupo Detonautas - e botou seu irmão Rafael no Hospital do Andaraí, sendo operado.

É a droga que deixou várias mães chorando, em cima dos caixões de seus filhos mortos no último dia das mães em São Paulo.

É a droga que alimenta essa violência covarde.

É a droga que paga os juízes corruptos, para que deixem em liberdade os "soldados do tráfico", para que roubem mais, para que matem mais.

Pense nisso enquanto você estiver aí, fumando seu cigarrinho de maconha e relaxando...

Você pode até não ter um revólver, mas também aciona o gatilho.

Melanie

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...