sexta-feira, 25 de maio de 2007

ANGEL FOREVER

Foto trazida do blog do Casteleiro, desconheço a autoria.


Alguns me chamam de Bruxa, no bom sentido! Mas há pelo menos 5 meses tenho sito também um ANJO.

Gosto de ler sobre tipos de política, pois até hoje não vi nenhuma que está em prática no planeta e funcionar bem. Entre Socialismo, Capitalismo, Comunismo e etc, ainda prefiro o utopismo. Ou, melhor ainda, o Anarquismo. Não falo em anarquia e sim anarquismo, onde todos temos que ser responsáveis por nossos atos.

E foi dentro dessa concepção política que achei um grupo de motociclistas que, pela primeira vez nos meus 25 anos de motociclista, quis participar. É um grupo desprovido do sentido de posse e castas. Não tem sede, não tem estatuto e nem hierarquia. Tem um fundador, Antonio Casteleiro, mas não chefes, gerentes, subgerentes e toda essa burocracia que entrava e atrapalha.

Para ser membro deste grupo precisamos apenas conhecer a dimensão do que é ter RESPEITO. Não me ou se pergunte “respeito pelo quê?”, pois precisamos apenas respeitar. Respeitar o motorista, o motociclista, a natureza e a tudo que não é seu e o que é seu também (Como se tivéssemos algo de nosso nessa terra... Tudo apenas nos é emprestado). Respeitar os limites e às limitações. Em suma, respeitar apenas.

Ontem conversando com meu amigo Casteleiro ele me contou que já somos 50 ANJOS. Cinqüenta em cinco meses. Espero que algum dia sejamos milhões, pois saberei que espalhados por este lindo planeta Terra somos milhões respeitando.

Ah se os presidentes nos lessem! Este mundo teria menos guerras...

quinta-feira, 17 de maio de 2007

DANDO UM TEMPO

Tá mudando tudo aqui em casa: quem fornecia internet, o telefone, o provedor, colocação de TV à cabo... Isso virou um pequeno inferno de coisas que ainda não funcionam 100%.

Falando nisso: alguém tem aí uma faxineira sobrando? Aqui em casa tá faltando...

Fui

domingo, 13 de maio de 2007

E PORQUE AINDA É DOMINGO...


ESSA É PRA QUEM CONHECE BEM O CENTRO DO RIO.

Aquele pedacinho entre a Casa da Moeda e o Corpo de Bombeiros. Entre eles tem a Elite, pra mim, a melhor gafieira do Rio.

Não confundam gafieira com prostíbulo! A gafieira é uma casa de dança, apenas dança. A tal ponto que é proibido beijar no salão. O casal que insistir, é pedida a sua retirada do recinto.

Num fim de Domingo das Mães, gafieira para quem é de gafieira e Elite para quem teve o prazer de conhecer.

E um pouco de samba de breque para quem, como eu, gosta.

PS: Quem quiser a música deixe recado e o e-mail.

**********************

BAILE NO ELITE
João Nogueira e Nei Lopes

Fui a um baile no Elite, atendendo a um convite do Manoel Garçom
(Meu Deus do Céu, que baile bom!)
Que coisa bacana, já do Campo de Santana
Ouvir o velho e bom som: trombone, sax e pistom.
O traje era esporte que o calor estava forte
Mas eu fui de jaquetão
(Para causar boa impressão)
Naquele tempo era o requinte o linho S-120
E eu não gostava de blusão
(É uma questão de opinião!)

Passei pela portaria, subi a velha escadaria e penetrei no salão.
Quando dei de cara com a Orquestra Tabajara
E o popular Jamelão
(Cantando só samba-canção)
Norato e Norega, Macaxeira e Zé Bodega
Nas palhetas e metais
(E tinham outros muitos mais)
No clarinete o Severino solava um choro tão divino
Desses que já não tem mais
(E ele era ainda bem rapaz!)

Refeito dessa surpresa, me aboletei na mesa,
Que eu tinha já reservado
(Até paguei adiantado)
Manoel, que é dos nossos, trouxe um pires de tremoços
Uma cerveja e um traçado
(Pra eu não pegar um resfriado)
Tomei minha Brahma, levantei, tirei a dama
E iniciei meu bailado
(No puladinho e no cruzado)
Até Trajano e Mário Jorge que são caras que não fogem
Foram embora humilhados
(Eu tava mesmo endiabrado!)

Quando o astro-rei já raiava e a Tabajara caprichava seus acordes finais
(Para tristeza dos casais)
Toquei a pequena, feito artista de cinema
Em cenas sentimentais
(À luz de um abajur lilás).
Num quarto sem forro, perto do pronto-socorro
Uma sirene me acordou
(Em estado desesperador)
Me levantei, lavei o rosto, quase morro de desgosto
Pois foi um sonho e se acabou.
(Seu Nélson Motta deu a nota que hoje o som é rock and roll, a Tabajara é muito cara e o velho tempo já passou!)

domingo, 6 de maio de 2007

BRASIL DEFICIENTE

Antes de eu começar a discorrer sobre a "bola da vez", ou melhor, sobre o assunto escolhido, eu queria dizer só duas coisas:

1. Sou nacionalista! Sou sim, isso pode ser meio brega, mas na minha adolescência nunca curti bandeira do país do tio Sam, coisa que era quase lei dos adolescentes. Às vezes rolava uma da Inglaterra, mas é que eles são assim meio bestas que nem eu. Como a ditadura proibia que usássemos os símbolos do meu país no corpo, optei por nenhum. Por causa disso, vivi algumas situações esdrúxulas como curtir MPB enquanto meus amigos gostavam de Beatlhes e Roling Stones e ser, até hoje, assumidamente inglesfabeta por opção;

2. Incrível, mas desde bem nova optei por conhecer meu Brasil inteiro antes de viajar para outros países. Isso tem me custado meus últimos 23 anos de vida, pois conhecer o Brasil de cabo a rabo é preciso ter uma grana federal. Ainda falta o norte do nordeste (de Pernambuco ao Amazonas).

Bom, isso posto, pois quis deixar bem claro que sou uma das poucas brasileiras que amam esse chão. Posso começar a discorrer a pauta de hoje, ou a bola da vez, como gosto de falar.


Depois de assumir meu amor pelo meu chão, pela minha terra, pela minha pátria, tenho estofo suficiente pra falar que somos um país de tupiniquins de merda.

Uau! Não era para eu começar desse jeito, mas a realidade é que por sermos um País de Tupiniquins de Merda e mesmo copiando, ou tentando copiar o que tem de melhor "nos estrangeiros", fazemos tudo errado.

Cacete! Mas nem copiando não fazemos direito?

Negócio é o seguinte:

Hoje fomos, marido e eu, a mais uma das apresentações de um grupo de samba de amigos nossos. O samba estava perfeito, o Confraria do Samba toca com excelência. E o que estava errado?

O banheiro!

Pois é, foi quando fui ao banheiro é que vi algo que não combinava. Não era a limpeza, pois isso aqui no sul maravilha temos de qualidade, apesar de ele não estar um primor. Então o que era?

Um sanitário projetado para deficientes físicos.

Pô! Que legal, né? Brasilzão Tupiniquim cuidando bem dos nossos deficientes, fazendo sanitário pra que eles possam ter conforto.

- Sim!

A não ser por alguns detalhes:

1. A cadeira de rodas não passa pela porta do banheiro, o que impossibilita o acesso ao sanitário;

2. A porta do sanitário, por ser mais larga, cedeu. O trinco não tranca, a não ser que a gente levante a porta com o pé. Coisa que acho difícil para uma deficiente física de membros inferiores conseguir fazer;

3. Mulheres não deficientes usaram o sanitário e pasme! A tábua (patente ou tampa) estava mijada. Para mim que consigo fazer xixi em pé não foi problema algum, mas imagino uma mulher de cadeira de rodas, com dificuldade de locomoção, sair da sua cadeira limpinha e sentar numa privada toda mijada. Que porcaria!

Fotos: Cláudia Eggert

Tudo errado no banheiro das mulheres.

E não só nele, pois quando meu marido voltou do banheiro eu perguntei a ele se tinha algo assim para deficientes e ele respondeu que não.

Legal, né?

Parece que nesse país só deficientes mulheres podem mijar. Homens fazem o quê? Vão ao banheiro masculino e fazem no chão?

Ser tupiniquins é mesmo uma merda!!!!

Espero que a gente amadureça como nação o mais rápido possível.

Ou será que isso aí nem era um banheiro para deficientes físicos?

quinta-feira, 3 de maio de 2007

ARQUIVOS COMPARTILHADOS


Uso um programa de troca de arquivos, principalmente músicas, o slsk, onde atualmente tem aparecido uma meninada nova que vai chegando, descendo CDs inteiros e quando a gente vai dar uma olhada em quantos arquivos "a fera" disponibilizou a resposta é ZERO.

Costumo mandar mensagenzinha para tal usuário, algo mais ou menos assim: "Você não acha educado que antes de copiar disponibilize as suas também"? Quando não respondem, me sinto no direito de bloquear o acesso daquele "ser" à minha lista de arquivos. Isso é maldade? Acho que sim, mas minha linha de raciocínio é a seguinte:
- Se todas as pessoas que estiverem procurando algo: livro, músicas, vídeo, etc... não disponibilizar as suas, vamos achar o quê? De quem? Aonde?

Meu filho lá pelos anos 99/2000, quando começamos na net, tinha essa posição e o argumento dele era o seguinte: "mas mãe, nossa conexão é discada, se eu deixar meus arquivos disponíveis fica mais lenta ainda". E eu respondia: "mas se todos pensarem como você, não terá nenhum arquivo disponível quando você for procurar algo. Você não gosta de achar suas músicas? Não fica feliz vendo um clip novo? Então, os outros também".

Com o tempo ele entendeu, mas a gurizada por aí não tem mãe para ensinar mais nada. Elas não têm mais tempo. São egoístas e criam filhos egoístas também... Aí vem a mãe dos outros e ensina da pior forma possível: bloqueando.

Acho que acerto numa parte da questão: não criar um filho egoísta. Mas e na outra? Diz a Lei do Direito Autoral que essa transferência de arquivos não é ética. Mas a quem anda protegendo a referida lei? Às gravadoras, é claro! Pois os artistas só levam na cabeça, tanto com a pirataria, como com as gravadoras.

Fui a um torneio de futebol entre bandas no dia 1° de Maio e achei legal o que um dos integrantes de uma banda falou: "Entrem no nosso site, nossas músicas estão todas lá disponíveis em mp3 pra baixar. Se quiserem comprar nosso CD, também tá disponível, mas acho meio idiota comprar o CD já que as músicas estão de graça no site". Interessante o posicionamento dele. Interessante e honesto.

Mas, e quanto à pirataria? Qual deveria ser minha posição ética?

Talvez eu pense de uma forma parecida com a do Partido Pirata, que é contra as leis de copyright e favorável a uma sociedade de informática livre e aberta.

Mas como artistas e gravadoras vão se sustentar? Não sei! O que sei é que as fábricas de agulha de vitrola, ou se modernizaram, ou fecharam. Então, é modernizar o mercado fonográfico também, certo?

Mas a ideologia do Partido é muito interessante e fácil de entender:

"Para combater a pirataria, a polícia precisaria monitorar todas as comunicações na internet – só assim ela saberia se você está baixando algo legal ou ilegal.
Só que isso destrói a privacidade das pessoas e gera um Estado policial
".



Modernidades geram novas leis, mas estas só são criadas quando a sociedade vivenciou, raciocinou, racionalizou e tomou na cabeça.

Agora é ver se vence a propriedade ou a privacidade...

terça-feira, 1 de maio de 2007

ENTENDENDO O BRASIL


Qual a sua parcela de culpa?
Texto de Pedro Paulo


Numa tarde de sexta-feira, recebi um telefonema de um amigo me convidando para ir a um churrasco na sua casa. Acontece que na naquela noite eu tinha que dar aula na faculdade. O problema é que eu queria ir ao churrasco, mas como? Bem, eu agi como, geralmente, todos nós agimos: fiz de conta que estava cumprindo com a minha obrigação quando, na verdade, satisfiz o meu prazer. O churrasco começava às oito da noite e a aula às sete e meia. Fui à faculdade, registrei a aula, fiz a chamada e inventei uma aula de leitura na biblioteca, abandonando a turma.

Saí para o churrasco querendo acreditar que cumprira meu dever de professor. No churrasco, fiquei numa mesa com o dono da casa, que é médico, o amigo que estava sendo homenageado, que é policial, um amigo do homenageado que é advogado e político e a sua esposa que é universitária e estuda no período da noite. O assunto era um só: a roubalheira dos nossos políticos e a passividade da sociedade (todos nós) mediante a podridão do episódio do mensalão. Todos estávamos revoltados e propondo soluções para o melhor funcionamento da máquina pública e para o resgate da ética entre a classe política

Num dado momento, o telefone do dono da casa tocou e ele se afastou para atender. Retornando, disse com raiva: "Não dá pra trabalhar com certas pessoas". Naquela noite, ele estava de plantão no hospital, mas chegou lá cedo, visitou alguns pacientes e leu "por cima", os prontuários.Depois foi para casa e deixou como recomendação: "só me liguem em caso de extrema emergência ou se aparecerem pacientes particulares".Estava aborrecido porque a enfermeira lhe telefonara só porque chegou um sexagenário com suspeita de infarto. Ele "receitou" medicamentos pelo telefone e disse que a enfermeira só devia ligar de novo se acontecesse algo grave.

Para aliviar o clima, perguntei ao amigo que estava sendo homenageado se já havia feito a sua mudança de casa. Ele respondeu que sim e, que isso não tinha lhe custado nada, pois o dono da transportadora lhe havia retribuído '"um favor": meses antes, ele tinha "resolvido" uns probleminhas de multas nos seus carros que poderiam lhe custar a habilitação e, até mesmo, a sua empresa!

Aí, a esposa do político liga para uma colega que também fazia mestrado para saber se ela tinha respondido à chamada por ela enquanto ela estava no churrasco, pois ela já estava "pendurada nas faltas" nessa disciplina e não poderia ser reprovada. E, feliz, sorriu com a resposta da colega: dera tudo certo.

Em um outro momento, o anfitrião pergunta ao político como iria ficar o caso de “uma certa pessoa”... E ele respondeu que tudo estava indo bem, o problema era que na secretaria almejada já havia alguém concursado ocupando o cargo que tal pessoa pleiteava. Mas que ele não se preocupasse, pois estavam estudando uma medida legal (?) para transferir o "dito cujo" de função ou de setor para a vaga "do fulano" ser ocupada por ele. "Ele é um que não pode ficar de fora, pois foi comprometido com a gente até o fim",finalizou.

Em meio a tudo isso, não deixávamos de falar das CPI's, da corrupção dos políticos e da cumplicidade da sociedade que, apática, não movia uma palha para mudar nada.


Chegando em casa fui pensar naquela noite e em tudo o que havia presenciado. De repente, me lembrei do escritor baiano João Ubaldo Ribeiro, que diz:
- Nós vivemos num ambiente de lassitude moral que se estende a todas as camadas da sociedade e que esse negócio de dizer que as elites são corruptas mas que o povo é honesto é conversa fiada. Nós somos um povo de comportamento desonesto de maneira geral, ou pelo menos um comportamento pouco recomendável.

O melhor era que eu não precisava fazer qualquer pesquisa para concordar com o escritor. A sua afirmação estava magistralmente retratada no meu comportamento e no comportamento dos meus amigos naquela noite e naquele churrasco que eu havia freqüentado. Para começar, eu, como professor, roubei o povo ao fingir que estava dando aula. E estou surrupiando (roubando) a sociedade quando marco os tão conhecidos seminários só para não dar aulas, com a mentira disfarçada de que os alunos precisam treinar a arte de expressar bem as suas idéias. Isso pelo fato dessa afirmação não ser verdade, mas parte de uma verdade maior. É lógico que os alunos precisam treinar a arte de bem expressar as suas idéias, mas só depois de serem conduzidos pelo professor que, por sinal, é pago para fazer isso. A verdade inteira é que, quase sempre por motivos pessoais, o professor acaba transformando o que seria uma, de várias técnicas de ensino, em sua prática regular de ensino e o resultado é uma enorme massa de estudantes "transfigurados", da noite para o dia, em professores dos professores que deviam ensinar, mas não ensinam.

E o que dizer do dono da festa, o médico que estava "tirando plantão" e que, ganhando o seu salário, reclamou de ser incomodado, apenas porque um senhor de idade estava com suspeita de infarto? Somos tão convictos de que somos bons, que o médico chegou a dizer que, se ao menos o ancião tivesse sido diagnosticado por um profissional, então ele se sentiria na obrigação de ir atendê-lo. Ele só esqueceu de um detalhe: se o plantonista do hospital que, por sinal era ele, estivesse cumprindo o seu plantão, o senhor de 64 anos de idade, casado, pai de seis filhos, aposentado e que trabalhava desde os doze anos de idade e contribuía com a previdência há trinta, talvez tivesse sido atendido por um profissional e não tivesse sofrido um derrame cerebral.

É interessante vermos, também, o caso da universitária, a defensora dos valores morais. E, aqui eu pergunto: que valores seriam esses? O famoso jeitinho brasileiro que, não custa lembrar, só virou instituição nacional, porque nós lhe damos vida com as nossas atitudes! Acredito que, mais uma vez, o Brasil passa por uma oportunidade de ouro para rever-se como país e sair crescido e melhorado de toda essa crise.

O grande problema está nas pessoas. Em mim, em você, nas nossas famílias, colegas, amigos e inimigos, parentes e aderentes. Se quisermos realmente uma nação melhor temos que assumir que nós também somos recebedores do mensalão e que, portanto, cada um de nós também é merecedor de sentar nas cadeiras da CPI.

Recebemos o mensalão quando fazemos coisas como as descritas acima, e também quando copiamos ou compramos CD's piratas, quando damos propinas ao guarda de trânsito para ele não nos aplicar multa, enfim, todos nós, cada um a seu modo e com o seu preço, também é culpado, pessoalmente, por tudo isso que está acontecendo no nosso país

É bom não esquecer que nossos políticos não vieram de Marte, mas do nosso meio, corrompidos por nós, corruptos e corruptores

O REAL MOTIVO PARA A SOCIEDADE ASSISTIR APÁTICA A TODA ESSA DECADÊNCIA NÃO É APATIA, MAS CUMPLICIDADE.

*******************************

NOTA DA LUA NUA:
1. A menina Jane me mandou esse texto por e-mail, decidi dividir com vocês.
2. Eu desconhecia a autoria do texto, mas esses dias recebi um comentário do autor agradecendo a postagem, aí que me toquei que esqueci desse detalhe IMPORTANTÍSSIMO. Corrigindo o erro aí vai o link dos três blogs do Pedro Paulo:

PP Melo Política
PP Melo Psicologia
PP Melo Educação

Na lojinha do Salim...


Na lojinha do Salim...

Um cara engravatado entra na lojinha do Salim (primo do Mohamed), na Rua 25 de Março (SP), e olha com desprezo para o balcão escuro, as roupas penduradas em ganchos e o chão de tacos de madeira sem polimento.

O Salim se irrita com o desprezo do sujeito, e resmunga:
- Está olhando feio bra lojinia de Salim burque? Com este lodjinha, Salim tem abartamento na Ipanema, tem casa na Búzios, casa na Cambos da Jordão, tem casa no Riviera da Zão Lourenzo, tem abartamento no Beirute, tem filho estuda medicina na Estados Unidos, tem filha estuda moda na Baris, tudo só com lojinha!

O sujeito vira e diz:
- O senhor sabe quem eu sou? Eu sou fiscal do Imposto de Renda!

- Muito brazer! Eu Salim, maior filho do buta, mentiroso do rua 25 de Março!

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