sexta-feira, 3 de setembro de 2004

O AMOR

Nunca entendi bem a letra dessa música, mas sei que gosto.


Desenho recebido por e-mail, desconheço a autoria

O AMOR
Gal Costa

Talvez, quem sabe, um dia
por uma alameda do zoológico
ela também chegaria
ela que também amava os animais
entrará sorridente assim como está
na foto sobre a mesa

Ela é tão bonita
ela é tão bonita que na certa eles a ressuscitarão
o século trinta vencerá
o coração destroçado já
pelas mesquinharias

Agora vamos alcançar
tudo o que não podemos amar na vida
com o estrelar das noites inumeráveis

Ressuscita-me
ainda que mais não seja
porque sou poeta
e ansiava o futuro

Ressuscita-me
lutando contra as misérias do quotidiano
ressuscita-me por isso

Ressuscita-me
quero acabar de viver o que me cabe
minha vida para que não mais existam amores servis

Ressuscita-me
para que ninguém mais tenha
de sacrificar-se
por uma casa, um buraco

Ressuscita-me
para que a partir de hoje a partir de hoje
a família se transforme
e o pai seja pelo menos o Universo
e a mãe seja no mínimo a Terra

A Terra...


Prá mim o AMOR é uma coisa engraçada, é uma química de brincar com o sério.
O AMOR não se basta, pois existe um diferencial chamado tempo
E esse é cruel, trazendo as rugas e matando o viço
Existe um outro dado que se soma ao AMOR -> família
E essa só faz merda
Interfere justamente onde não deve
Tem coisas que não deveriam interferir no AMOR, pois não fazem parte dele
E uma delas é a grana
Onde ela é excassa ou muito abundante, também enfraquece
Mas também existe os adubos do AMOR
E o amor incondicional é o maior deles
Ama-se em respeito ao nosso AMOR
Ama-se o AMOR, pois antes disso aprendemos a nos amar
Ama-se, pois o AMOR é vida.

Melanie

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