Engraçado...
Escrevo todo dia aqui no Lua, mas tem 2 dias que abro, releio o post do Dr. Bello e não dá coragem de mudá-lo. Acho que ele tem uma importância pra mim, até maior do que eu supunha.
Mas hoje animei.
É que através de um comentário fui conhecer um blog, mas antes de falar nele quero abrir um parêntese que tem acontecido com menos frequência nos blogs, mas os fotologs, talvez pela imaturidade vêm acontecendo direto.
É o maldito
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....'\.........Barquinho......./~.~.~.~
......\....... Me Adiciona..../~.~.~.~
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Essa coisa de ME ADICIONA não funciona comigo, ali do ladinho tenho uma montanha de blogs e em TODOS eu passo regularmente por prazer de ler, mas também confesso que as vezes tenho preguiça.
Pois é, falei isso tudo para dizer que tô adicionando um blog que fui lá conhecer e gostei.
Dele extraí um texto para vocês terem uma idéia legal do cara.
Nota
Gostaria que dessem uma nota para essa redação na qual não ganhou nada em um concurso realizado na empresa.
Não temo as drogas. Temo as pessoas.
Esse composto químico, passaporte para a mediocridade, nada mais é que a constatação da incapacidade das pessoas de se alucinarem, por exemplo, com a loucura do cotidiano, com o berro de um chefe ou com o preço da gasolina.
Ou até mesmo delirando com coisas reais, como amores, amizade verdadeira e realizações pessoais. Tudo isso indo pelo esgoto em momentos de fraqueza do ser humano.
Fraqueza essa, que não passa de uma desculpa para aqueles que vivem em um universo onde a vida é uma mentira e o mundo é uma piada.
Se a válvula de escape para os problemas fossem assim tão fáceis e cômodos, viveria drogado pelo resto de minha vida!
Funciona mais ou menos assim: você compra soluções e paga com a vida. Um diabo caridoso, esperto e implacável.
No ventre, conhecemos a sensação do conforto, do deleite. No parto descobrimos a luz.
Com as drogas, conhecemos a sensação do alívio e da coragem sem fronteiras. Descobrimos as trevas e nos tornamos escravos.
A libertação dessa escravidão é opcional. Clamar a Deus e esperar um milagre repentino de nada vale. É mais uma forma de tirar de si mesmo o peso da cura dos ombros e passá-la para uma outra pessoa.
Não seria aqui um manifesto contra os usuários. Usuário, obviamente se for rico, pobre é maconheiro mesmo. Não seria um alerta, muito menos um conselho, pois é de graça e sendo assim não tem graça. Não seria um enredo de um filme, muito menos novela pois geralmente não acaba bem e final de novela sempre tem um final feliz. Aliás, viciados em novela sempre se tratam nas melhores clínicas e constituem uma família linda e maravilhosa com um casinha bonitinha com um cachorrinho bonitinho e um sorrisinho amarelo. Nunca acabam fuzilados pelo traficante que não pagaram ou pela polícia em uma blitz.
Seria apenas uma simples redação, para um concurso, de um simples mortal que decidiu, por livre e espontânea vontade, a nunca aderir a onda dos moderninhos e descolados. Que preferiu ver o mundo da forma como ele é, mas que não caiu em suas armadilhas.
Mudar o mundo todos querem, mas na hora de mudar a si mesmo... aí já é uma outra história...
Escrito por Fernando Henrique do blog contagioso
quinta-feira, 9 de setembro de 2004
CONTAGIOSO
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