Hoje é domingo, mas acordei cedo com boca pedindo café, mas o resto do sono fez com que eu optasse por um copo de guaraná e um pãozinho com requeijão.
Depois de acordada o corpo não mais pede um café, exige.
Pego um roupão, desço até a cozinha e encaro meu amigo fogão.
Todos dormem, a casa ainda dorme...
Café pronto. Subo com uma caneca e um pãozinho, pois adoro atrapalhar o sono do Bigodón, e ele gosta disso: tomar café cedinho, na cama e lembrar que como é domingo pode abraçar a preguiça e dormir novamente.
O corpo agradece o primeiro gole de café e a primeira tragada de um cigarro que eu não deveria fumar desde os 13 anos.
Hora de ligar o micro e ver o que aconteceu no mundo enquanto eu dormia, mas parece que nessa madrugada as bruxas dormiram também, pois as notícias são mornas:
- Irã se nega a suspender enriquecimento de urânio;
- Inglaterra reduzirá tropas no Iraque, diz jornal;
- Fim da caça à raposa irrita a rainha Elizabeth II;
- Corrida eleitoral etc e tal...
Ligo a música baixinho porque no quarto ao lado dorme meu bebê que chegou de madrugada.
E é nessa hora que acontece o primeiro milagre da vida. É tão simples, mas ao mesmo tempo cheio de magia. Um sabiá canta em um dos muitos galhos das muitas árvores que vejo da janela do escritório. O milagre não é o sabiá cantar e sim eu ouvi-lo.
Minha mesa está uma bagunça infernal e eu me prometo arrumá-la já que hoje é domingo. Promessa que sei que não vou cumprir por domingo ser o meu Dia Universal da Preguiça... Deixa a mesa assim que ta bom.
Tem roupa no varal e roupa lavando na máquina, sol vai aquecer, as pessoas vão acordar, terá música alta e muvuca na hora de preparar o almoço e almoço em família e tarde de preguiça apenas porque é domingo.
Um domingo que está apenas começando.
domingo, 19 de setembro de 2004
DOMINGO
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