Tárcio, de 51 anos, e Rachel Goulart, de 39, são casados há 16 anos e têm dois filhos. Dizem que são felizes e é preciso investir para não deixar o casamento esfriar. - Nunca vai ser como no começo, quando era só a gente se olhar e vinha um desejo louco. A gente tem que fazer acontecer - diz ela. - O que não significa que agora não possa ser gostoso - afirma o marido. Apesar dos anos juntos, dizem que mantêm relações de três a quatro vezes por semana. - Adoramos criar fantasias - diz Rachel. - Eu não resisto à lingerie de oncinha dela - diz Tárcio. Trabalho, rotina e crianças desgastam a relação. Mas, de vez em quando, o casal fecha a porta do quarto e deixa tudo do lado de fora. - Às vezes estou cansada, só quero dormir. Mas faço um esforço e, quando vejo, a vontade veio. - Sexo é como uma atividade física. Quando mais se faz, mais se quer. Tárcio diz que bom humor é fundamental, e elogia o jeito espirituoso da mulher. Para Rachel, ter momentos a sós é importante: o casal nunca deixa de sair para tomar chope ou ir ao cinema. - Somos pais de dois filhos, mas continuamos sendo homem e mulher - diz ela. |
O novo manual do sexo no casamento
Sexo no Cativeiro, obra que reinventa a intimidade entre os casais, chega às livrarias em março
Martha Mendonça
O segredo do bom sexo no casamento é amor e intimidade entre os parceiros, um relacionamento marcado por segurança e harmonia. Tudo vai bem na cama quando a cumplicidade entre os parceiros é tão grande que os dois parecem ser um só. Certo? Errado. As certezas que marcavam as crenças sobre a vida sexual de casais que ficam juntos por muitos anos estão sendo abaladas por uma psicóloga belga, radicada nos Estados Unidos, chamada Esther Perel.
Para Esther, a chave está em fazer o contrário do que pregam as noções tradicionais sobre sexo no casamento: ela diz que o erotismo exige mais distância, menos conversa, um pouco de conflito e muita independência entre os parceiros. "Sexualidade e intimidade afetiva são duas línguas completamente distintas", diz ela. É claro que a psicóloga não está pregando o "relacionamento aberto", nem a discórdia entre marido e mulher. Ela própria é casada e tem dois filhos. A novidade contida em seu livro é o incentivo para que os parceiros abandonem as cordas da segurança e aventurem-se mais, dentro dos limites do próprio casamento. Quando fala em distância, Esther refere-se à capacidade de manter vida própria, ter atividades separadas, preservar a liberdade. Isso ajuda a manter a vontade de reconquistar o parceiro diariamente, diz ela. Quando afirma que brigar pode ser bom, Esther explica que agressividade e raiva são estímulos para o erotismo (leia o quadro à página 98). A um dos casais cuja situação ela relata no livro, a psicóloga recomenda: nada de ficar de mãos dadas o tempo todo. "Vocês abafaram o tesão com a afeição", afirma ela.
NOTA DA LUA NUA:
Pois foi o que falei no texto Amor Maduro, como se faz para prolongar o sexo numa relação duradoura?
- Amando ora!!! Se não amar, se não abrir mão de algumas manias, se não inventar coisinhas; como uma relação pode sobreviver?
Sexo pode nos deixar nas nuvens, mas não cai delas. Precisamos buscar nossa vontade no tempo, nas brincadeiras.
E boa vida sexual para nós, pois merecemos...
3 comentários, falta o seu:
Lua Bruxa!
Gostei do post!
Importante não cair na rotina...mas qdo agente ama deduzo que cada dia seja uma reinvençao do amor...sem rotinas!]
Beijoca, Bruxa!!!
Lua, acho que eu maripso-R, já aplicamos isso há muito tempo será ? Mas posso dizer que o que mantem nosso relacionamento vivo, é nossa criatividade, a realizão de nossos sonhos mais intimos, ( não deixamos ficar na vontade ) e uma cumplicidade muito grande.
Ps. Adorei papear com vc no msn.
Um beijo !
Bruxa...mais uma coisa...essa parte aqui:" agressividade e raiva são estímulos para o erotismo"...concordo!!!...uma briguinha e fazer as pazes depois é doido de bom:)
Ah, e gostei do desenho tbém!!!:P
Ps- imitando o Mariposo...tbém adorei hablar com vc no msn, ainda mais com webcam!!! Só faltou a cerveja (pra mim, né...kkkk).
Beijocas!!!
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