Primeiro foi o romance Como Música
"...Nada demais, sou um Ser do vento, adoro o vento e me dou bem com ele...
Se fosse um animal, seria um que voasse bem alto - de urubu a águia e condor, passo por todos - e que pudesse de lá de cima ver toda a humanidade, o nosso planeta caminhando em sua jornada espacial.
É assim que vejo todas as coisas em minha vida, é assim que lido com elas.
Ventos fortes, com ou sem chuva, são como um lar para mim.
Não me assusto nem um pouco com eles, pelo contrário, me animo."
François Porpetta
O vento amanheceu a segunda-feira e amanheceu nela.
Espichou as pernas pra fora da barraca... ahhhh, preguiça, discman e trilogia - short x camiseta x tênis, biquíni por baixo, café e andar na praia enquanto o sol brando espreguiça seus raios.
Vai pensando na vida, não quer mandar a moto pelo caminhão de frete de novo, quer ir descendo o mundo, vendo lugares, conhecendo gente.
Pensa em escrever um livro e essa viagem vai ser rica em experiências. Anda pela praia, faz anotações, conversa com pessoas, colhe histórias de vidas.
E agora só de poesias está nascendo o livro Alma Indecente
Divagando, devagar...
Vago, vazio, uno..
Divago na madrugada,
Pois minha alma voa
E traz atada à ela meu corpo.
Sinto minha alma girar,
Virar
E voar,
E meu corpo
Querendo a alma solta
A deixa
Porque quer acompanha-la,
Quer conhecer
O que é estar solto no ar,
Sem que os pés o prenda,
Sem o limite,
Sem as cordas do rappel,
Apenas se soltando no ar abissal.
Cansada de tudo
Quero meu ofurô de volta
E desabafos
Escrevendo,
Desabafo
Cerveja gelada
Queijo cremoso
Comido na ponta do dedo.
E a alma voa.
Vai lá,
Vem cá.
Olha e volta
Voa pelo céu,
Descansa na Lua
Faltam toques
Falta
Aí me toco.
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