Quando Cabral invadiu o Brasil há quinhentos anos, mandou Caminhas escrever uma carta ao Rei, dizendo que nesta terra tudo o que se planta, dá.
Passados mais de quinhentos anos um brasileiro invade Portugal com a permissão e a aceitação deles.
Fez o caminho inverso de Cabral, mas da mesma forma ele acabou descobrindo que, assim como aqui, lá também é uma terra que se plantar, dá.
E ele plantou!
Implantou confiança, harmonia, respeito e coesão em um grupo de homens e meninos que acreditaram nele. Plantou fé, esperança e crença. Chegou brigando com esses meninos para poder fazê-los ver que quem manda é o "pai", e assim como um pai ele ensinou que precisaria ser respeitado e acreditado para que eles pudessem brilhar.
Seu trabalho lhe rendeu frutos e o maior fruto desta posição de um caráter sólido, deste brasileiro que invadiu Portugal, foi visto agora pelo mundo todo.
Talvez o mundo não tivesse conhecido tão bem essa nova espécie que foi plantada, esses Figos, Ricardos, Cristianos, Pauletas, Decos e tantos outros, se por trás deles não tivesse estado, sempre presente, os Scolaris da vida...
Bravo, Sr. Scolari, bravíssimo!
E pela sua bravura, mesmo não sendo, a bola dourada é sua!
O Sr. fez por merecê-la.
3 comentários, falta o seu:
Oi Lua Nua!
Também torci muito pelo Felipão e fiquei indignada com o pênalti que o juiz não marcou... Pra mim essa vitória da França foi marmelada. Portugal e Scolari podem se sentir vitoriosos nesta Copa, só por se tornarem "visíveis" ao mundo!
Bjão pra vc!
kkkkkk (rindo da tirinha abaixo...)
Eu adooooro O Felipão, e acho mesmo, que o grande campeão foi ele, e a bravura dos meninos portugueses... Eles sim, tinham pose de campeões!!!
beijos e magias :O*
Gostei mt do seu blog...
Adoro a oração de S.Francisco de Assis e com a sua permissão, vou colocá-la no meu blog, ok?
Isabel
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