segunda-feira, 8 de março de 2010

DIA DA MULHER


A rosa ganhei hoje do Ivinho
Obrigada meu anjo!!!!


Pra falar a verdade eu ODEIO o Dia da Mulher, pois isso de certa forma nos iguala aos negros, aos índios, às crianças e a todas as tribos que precisam ter cuidados especiais. Eu preferia ser mulher, não ter dia especial, mas ser respeitada. Mesmo assim obrigada Fátima Gaia, espero que você também tenha tido um dia legal.

Nossa jornada ainda é dupla. Mesmo o jornal falando que 46% dos homens ajudam em casa, 86,3% das brasileiras com 10 anos ou mais realizam tarefas em casa. Não é fácil ser a primeira da casa a acordar e a última a ir se deitar. No dia que existir respeito entre as pessoas, não precisaremos mais de um dia especial que prove nossa existência.

E nossas crianças? São educadas por quem enquanto damos um duro danado na rua? Foi pensando nisso que escrevi um texto onde me pergunto o que será de nossas crianças e não obtenho resposta nenhuma.



SEXO FRÁGIL

Cada vez que acontece um fato que abala uma cidade ou um país, rapidamente se busca, no calor da comoção, um responsável, um culpado para tanta violência, para tanto desrespeito do ser desumano para com o ser humano. Mas afinal, quem é o culpado?

A culpa não é dos políticos atuais, nem da falta de escola, saúde, saneamento básico, distribuição de renda, ou outra coisa desse gênero. A culpa é de tudo isso junto, mas tem um dado que nunca é lembrado nas discussões calorosas: a mulher.

Acredito que alguns com mais idade se lembrarão das suas infâncias.

Então por favor, me respondam uma coisa: Quando éramos pequenos, lá pelas décadas de 40, 50 ou 60, nossos papais iam trabalhar, certo? E quem ficava em casa cuidando das traquinagens que a criançada fazia?

Quem nos botava de castigo?

Quem ensinava a nós sobre o bem e o mal, sobre o que era bom e o que era ruim para as nossas vidas?

Quem nos levava e buscava na escola?

Quem nos levava para o catecismo?

Quem fazia curativo nos nossos joelhos, nos ensinando a ter mais cuidado para cada vez nos machucarmos menos?

Quem não deixava que maltratássemos o gato, jogássemos pedra nos cachorros, ou nos ensinava a sermos mais humanos com algum amigo mais frágil?

Quem nos ensinava a Ave-Maria e a respeitar ao próximo?

Lembram?

Não eram as nossas mamães?

Mas, as mamães foram para a rua trabalhar, dividir o pão de cada dia com o papai. As mamães, sem querer, alteraram as, micro e macro, estruturas da sociedade. E quem ficou no lugar delas na chefia e condução da educação dos futuros brasileiros?


NINGUÉM ! ! ! ! !


Não podemos ser todas ao mesmo tempo, não podemos chefiar e obedecer e nosso dia não tem 48 horas.

Não quero, com isso, mandar as mamães de volta para o "aconchego" do tanque e da vassoura, mas quero sim, buscar parte da mamãe que saiu de casa, que deixou de dar o direcionamento para esse povo tão perdido em humanidade.

Como?

Não sei.

1 comentários, falta o seu:

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Bom dia.
Sempre pensei assim também. Eu trabalhava, mas sempre dizia que quando tivesse filho, eu ficaria em casa para me dedicar 24 horas por dia.
Porém, não fiz nenhum pé de meia, e tudo foi diferente.

Um grande abraço.

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