terça-feira, 20 de novembro de 2007

NUNCA INVERNO

Não é de hoje que se fala em criar necessidades de consumo. Mas, com o tempo, esta se tornou uma máxima no mercado de produção de coisas. As indústrias produzem produtos que as pessoas não necessitam ou quantidades de produtos que as pessoas não necessitam. Para equilibrar esta balança, as industrias investem em estratégias de marketing hábeis a formular o consenso popular em torno da “necessidade” de compra destes produtos. Nós, hoje, adquirimos não só o necessário para a nossa subsistência, mas tudo que se apresenta bem aos nossos olhos, tudo que está associado ao estilo de vida que nos é sugerido. O consumo atingiu proporções dispares. Tornou-se uma doença. Esta doença do consumo trouxe consigo, dentre seus sintomas, a perda da capacidade de dissernimento. Quando compramos algo, não estamos preocupados com a real necessidade disso para nós e muito menos com processo produtivo ou as conseqüências que possam advir do seu consumo. Não queremos saber se empresa que o produz explora seus empregados, se utiliza mão de obra infantil, se causa danos a saúde, se polui o meio ambiente, se a margem de lucro não é abusiva, se explora animais, etc. Nos preocupamos apenas com o prazer momentâneo da compra ou da utilização da coisa ou mesmo do status que pode nos trazer. Somos individualistas. Egoístas. Centrados em nós mesmos. E assim, assumimos, passivamente, todas as conseqüências e todos os males associados aos produtos que compramos. Dois pontos: 1. Consumir menos. 2. Recuperar o dissernimento.


NOTA DA LUA NUA: Li o texto acima no espaço do NUNCA INVERNO e concordo em gênero, número, grau e posicionamento de vida.

Quem quiser assistir um vídeo da moçada clique aqui na foto:

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