Tempo de abrir as janelas da alma, de deixar o vento varrer o que foi mais um ano que termina.
Tempo de faxina, de tirar o pó escondido no cantinho da cabeça, de tirar as teias de aranhas do coração.
Tempo de acender o lampião, as tochas e todas as velas para iluminar o começo de um novo ano e de uma nova esperança.
Tempo de incenso para trazer o aroma de musgo, de folhas mortas indo com o vento, de folhas novas nascendo nos ciprestes.
Tempo dos sons calmos, dos Chopins, Beethovens e Bachs invadindo os corredores da casa, os quartos, as salas, a alma.
Tempo de abrir a porta, deixar sair as mágoas, deixar entrar a esperança.
Tempo de pensar, analisar de onde partiram os erros, buscar de onde vem os acertos.
Tempo de sonhar, de pedir pouco e de agradecer muito.
Tempo de fechar as asas, deixar partir os velhos hábitos, os velhos inimigos, o que mofou e se perdeu.
Tempo de abrir as asas, receber os novos amigos que vieram de longe, muito longe, viajaram pelo espaço e estão cansados. Cansados de viajarem sozinhos e felizes por finalmente encontrarem outros pássaros que unidos se fortalecerão.
Tempo de união, de beber o vinho sagrado e repartir o pão.
Melanie
14/12/2004
Obs: A imagem foi achada na net e não sei de quem é.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2004
TEMPO
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