Sempre me perguntei isso.
Desde menina sempre gostei de livros e filmes com esse tema, mas nunca entendi um lugar todo destruído que você não sabe se a padaria que comprou pão hoje vai estar ainda de pé amanhã... Ou se terá que andar 2 ou 50Km em baixo de bombardeios para comprar pão.
Como ficam as fábricas?
Elas têm funcionários?
Os teatros tem peças regulares ou esporádicas?
E os artistas criam algo?
As praias têm crianças fazendo castelos de sonhos?
Casais jogam frescobol?
Ou todos correm o dia todo das bombas, do sangue, do medo de ser o próximo?
Hoje quando entrei num dos meus flogs (http://ubbibr.fotolog.net/luanua) vi uma foto e abri o link numa nova janela. Era o flog de um homem que mora em Jerusalem/Israel. E essa foi a foto que me chamou atenção:
Comecei a ver as fotos e o nível é excelente. Deduzi que é um profissional. Mas o que mais me impressionou foi ter algumas das minhas perguntas respondidas, ou seja, vive-se em um país em guerra... Um país que é belo na sua natureza...
Onde as crianças brincam, sabendo ou não da existência de uma guerra que talvez nunca tenha fim...
Onde o sol nasce e se põe com a mesma beleza que faz esse ato cotidiano nos países em Paz...
A propósito, existe algum país onde reine a Paz absoluta?
Essa colcha de retalhos de vida e morte, de fotos, de emoções que é um flog me deixou impressionada. Como a realidade pode ser bela e dura, como a guerra que está tão longe de nós pode estar dentro da vida das pessoas, invadir a casa delas, estuprar a ingenuidade das crianças... Como o homem pode fazer isso com o homem????
Se você quiser saber mais, ver mais, sentir o que os olhos de um fotógrafo enxergam, é só dar uma passeada por aqui, no espaço do Shabtai Gold...
Aperte o cindo e boa viagem...
Este talvez seja meu último post desse ano. A partir de amanhã e até o dia 03/01 estarei acampando em Floripa...
Beijos a você que está me lendo e um Feliz Ano Novo...
...talvez mais feliz agora por morarmos num país com uma Paz relativa...
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