(Gandhi)
Blog Saindo da Matrix: "E o tráfico continua sempre brutal, porque TEM QUEM COMPRE."
Quando li esta frase quis escrever algo, não que isentasse os marginais, mas que eles sejam vistos apenas como mais um dos elos desta corrente podre.
E escrevi...
A DOR DAS MORTES INÚTEIS
Nesta corrente temos um sem-número de classes sociais e de poder. Os donos podem mais, os entregadores, menos. Mas pouco se fala da responsabilidade do usuário. Este sim o grande responsável por toda a violência que existe nos grandes centros.
Temos jornalistas, profissionais liberais, artistas, profissionais da comunicação que só dão "um tapinha" num cigarro de maconha de vez em quando. Que só "batem uma trilha" em dias especiais, para "ficarem legal" em alguma festinha, ou show. Mas se não tivéssemos esses homens adultos, profissionais, responsáveis, como usuários, para quem seria vendida essa droga toda?
É a droga que alimenta a grana do PCC, do CV, que alimenta a guerrilha urbana que vemos nas cidades.
É a droga que deixou Marcelo Yuka - do grupo O Rappa - paraplégico, que matou Rodrigo Netto - do grupo Detonautas - e botou seu irmão Rafael no Hospital do Andaraí, sendo operado.
É a droga que deixou várias mães chorando, em cima dos caixões de seus filhos mortos no último dia das mães em São Paulo.
É a droga que alimenta essa violência covarde.
É a droga que paga os juízes corruptos, para que deixem em liberdade os "soldados do tráfico", para que roubem mais, para que matem mais.
Pense nisso enquanto você estiver aí, fumando seu cigarrinho de maconha e relaxando...
Você pode até não ter um revólver, mas também aciona o gatilho.
Melanie
Blog Saindo da Matrix: "E o tráfico continua sempre brutal, porque TEM QUEM COMPRE."
Quando li esta frase quis escrever algo, não que isentasse os marginais, mas que eles sejam vistos apenas como mais um dos elos desta corrente podre.
E escrevi...
A DOR DAS MORTES INÚTEIS
Nesta corrente temos um sem-número de classes sociais e de poder. Os donos podem mais, os entregadores, menos. Mas pouco se fala da responsabilidade do usuário. Este sim o grande responsável por toda a violência que existe nos grandes centros.
Temos jornalistas, profissionais liberais, artistas, profissionais da comunicação que só dão "um tapinha" num cigarro de maconha de vez em quando. Que só "batem uma trilha" em dias especiais, para "ficarem legal" em alguma festinha, ou show. Mas se não tivéssemos esses homens adultos, profissionais, responsáveis, como usuários, para quem seria vendida essa droga toda?
É a droga que alimenta a grana do PCC, do CV, que alimenta a guerrilha urbana que vemos nas cidades.
É a droga que deixou Marcelo Yuka - do grupo O Rappa - paraplégico, que matou Rodrigo Netto - do grupo Detonautas - e botou seu irmão Rafael no Hospital do Andaraí, sendo operado.
É a droga que deixou várias mães chorando, em cima dos caixões de seus filhos mortos no último dia das mães em São Paulo.
É a droga que alimenta essa violência covarde.
É a droga que paga os juízes corruptos, para que deixem em liberdade os "soldados do tráfico", para que roubem mais, para que matem mais.
Pense nisso enquanto você estiver aí, fumando seu cigarrinho de maconha e relaxando...
Você pode até não ter um revólver, mas também aciona o gatilho.
Melanie
5 comentários, falta o seu:
É, tudo se desmenbra...
beijos e magias :O*
Manifesto da Rede Universidade Nômaade pela Legalização das Drogas Contra a VIOLENCIA
1) O consumo de drogas não fere nem ameaça a rede social, é uma decisão de cada um.
2) A definição de substâncias lícitas ou ilícitas é histórica e transitória: alcool, tabaco, ópio, maconha, cocaína, ayuaska, já foram consideradas legais ou ilegais em diferentes momentos da história, é uma convenção que muda socialmente. Seu consumo pode ter caráter cultural, religioso, de lazer, lúdico, experimental, terapêutivo, médico, etc (como o ALOOL E O CIGARRRO)
3) O presuposto, base da convenção de Viena, de "um mundo sem drogas" é hipócrita e não leva em considedração a cultura e o desejo humano, e fere um princípio máximo da carta dos Direitos Universais, a liberdade.
4) Junto com essa hipocresia inicial cria-se uma linguagem de demonização ligada ao contexto das drogas. Expressões como "crime organizado", "narco-tráfico", "guerra às drogas", "traficante", "viciado', etc. infudem ao terror e justificam a repressão violenta e as operações de exceção e de guerra que produzem mais violência do que poderíamos supor em qualquer cenário de de compra e venda de drogas, legalmente.
5) Quem cria "crime" é o próprio sistema judicial e penal, ao definir comportamentos legais e ilegais e ações passíveis de punição pelas leis. O "proibicionismo" não reprime, cria mais crime. Basta ver o aumento do consumo de drogas nos últimos anos. O fracasso do sistema criminalizante e do proibicionismo na questão das drogas (do aborto, etc.) é índice de um fracasso estrutural desse sistema, que produz mais crimes ao estender cada fez mais as proibições e penalizações, com a aplicação de penas máximas para todos os tipos de envolvimentos: plantio, produção, transporte, comércio, consumo.
6) A Ilegalidade e o proibicionismo levam a criação de sistemas violentos para assegurar a produção e comércio das drogas. Gupos armados e para-militares para assegurar a produção e venda e defender o negócio da polícia e de outros concorrentes, acertos de contas internos, zonas de controle de territórios pela violência armada, corrupção, subornos, assassinatos para assegurar a lavagem de dinheiro, cultura da delação e da traição, delação premiada, produzindo ódio, desconfiança e vingança generalizados. etc.)
7) A Descriminalização, a medicalização e a legalização são avanços gradativos. O usuário podendo fazer uso de consumo individual, frequentar salas de consumo, ter acompanhamento médico e controle da qualidade do produto, até chegarmos a legalização e controle do comércio de drogas, seja por empresas privadas ou pelo estado.
8) Legalizar é quebrar o ciclo da violência das armas, da corrupção (da policia, de políticos, de empresários), da guetificação da violência e da repressão policial inflingida às favelas e aos pobres, do uso e extermínio da mão de obra infantil e de jovens, da degradação da saúde, através do uso seguro, é romper um ciclo vicioso de violência já instalado.
9) Legalizar é acabar com a hipocrisia e combater a violência extrema e o regime de exceção e arbitrariedade do Estado e do tráfico, sócios na produção da atual barbárie.
TEMAS DO DEBATE DIA 28/08/06, às 14h COM A JUIZA MARIA LUCIA KARAN E O ADVOGADO ANDRÉ BARROS NA ESCOLA DE COMUNICAÇÃO DA UFRJ
Quero dizer que ...desejava a algun tempo ler o que li. Fui feliz em ler esse texto. Vamos ACORDAR! É preciso mudar e ser consciente. Agradeço!
Ilana,
Acredito que tudo no mundo é de responsabilidade de todos. Penso (por exemplo) que se temos no poder políticos corruptos, a responsa é do povo corrupto que botou eles lá.
Dê sempre sua opinião, sua participação é sempre importante para a flelicidade da blogueira saber que a leem.
Um beijo
Usar substâncias psicoativas não é problema algum. Mas comprá-las sabendo como elas chegam a até nós é, isto sim, um problema. Assim sendo, ou se para de fumar maconha enquanto ela não for legalizada ou se passe a plantá-la em casa.
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