voltarei para buscar os instantes
que não vivi junto do mar"
Maria Bethânia - Canto de Oxum - Mar de Sophia - 2006
Antes de começarmos a conversar faça algumas perguntas a você mesmo(a):
- Ainda sente borboletas no estômago?
- A ausência dela(e) ainda doí?
- Ainda sonha com ela/ele quando está longe?
- Ainda é cego(a) para os defeitos dela(e)?
Mas isso é paixão!
A paixão nos cega para os defeitos daquela pessoa a quem desejamos. O amor não. O amor nos faz enxergar e compreender os defeitos. Mais que isso, eles nós faz ter certeza que a pessoa amada é maior que eles. Nos dá força para mudar o que achamos que podemos mudar e tranqüilidade para aceitar os que não podemos.
Quando casamos estamos constituindo uma família, cuja função é também social. É por amor que as pessoas se casam, e não por sexo. Sexo não é difícil de fazer nem de achar. Amor recíproco é diferente.
Quem ama não trai.
A fidelidade conjugal não é uma regra do direito, mas uma regra do amor verdadeiro, reconhecida pelo direito. Na velhice, certamente não haverá o mesmo sexo da juventude do casamento, mas poderá haver amor. Amar e ser amado, talvez até mais que na juventude do casamento. A traição é, com certeza, um dos maiores dramas sentimentais e talvez o que mais provoca dor no ser humano, destrói o relacionamento e a auto-estima do traído. E assim vem o medo, a desconfiança, a insegurança. E assim o relacionamento afunda. Mas ele não se rompe de vez. Um casal pode trabalhar as angustias e medos juntos e sair dali ainda mais fortes. Ou se entregar as desconfianças e desistir de vez.
Fidelidade - s. f.
Exatidão em cumprir suas obrigações, em executar suas promessas: jurar fidelidade. Afeição e lealdade constante: fidelidade de um amigo. Obrigação recíproca dos esposos de não cometer adultério. Exatidão, semelhança: fidelidade de uma narração. Lealdade; probidade.
Mas porque a definição de Fidelidade implica em obrigação? Acredito que nada que precisamos impor ao outro e a nós mesmos funciona para sempre. A fidelidade, como entendemos, é frágil. Lealdade não pode ser imposta pela força ou pela necessidade. A verdadeira lealdade é conquistada, garimpada no dia a dia. É fruto de admiração, respeito e carinho. Quem é leal não traí não porque se impôs uma pretensa fidelidade mas porque não quer machucar uma pessoa a quem ama e admira, porque não quer por sob risco algo tão precioso.
Enfim, quando entendemos que a relação não é eterna valorizamos mais os pequenos momentos. E não deixarmos para amanhã o que desejamos viver a dois hoje.
O amanhã a dois pode não chegar...
Até aqui na verdade não foi escrito por mim, mas compilado do que li pela internet e achei interessante montar com uma outra roupagem, mudando aqui e ali algumas coisas. Não é um plágio e nem um Ctrl C + Ctrl V e sim uma reorganização de coisas que soltaram pela net. Li, gostei e arrumei da forma que penso, que acredito. Porque acredito que o amor conjugal, que se conjuga de verdade, deve ser cuidado como a chama de uma imensa vela que quando fica frágil ou se apaga se apaga por pouco tempo, pois estamos atentos e velando por ela.
Temos que velar por nossa vela/amor como velamos por nossa própria vida. Porque tudo isso é muito frágil.
Se nos esquecemos, a luz do amor se apaga...