quinta-feira, 28 de junho de 2007

RÁDIO FLASHBACK



Desde que conheci esta rádio, fiquei fã dela.
Se clicar no desenho aí em baixo ele vai te levar à ela.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

ORAÇÃO DO MOTOCICLISTA



Que as estradas sejam sempre mansas
Que o sol sempre aqueça no inverno
Que a chuva não castigue
Que a Lua sempre faça companhia
Que os amigos de quatro rodas sempre respeitem
Que os de duas rodas sejam sempre companheiros
Que sempre haja uma cama limpa para descansar nas paradas
Que sempre ofereçam um prato de boa comida na hora da fome
Que nunca nos esqueçamos de respeitar a Mãe Natureza e seus filhos amados
Que a moto seja sempre uma doce e fiel amante
Que assim seja
Que assim se faça

Lua Nua

domingo, 24 de junho de 2007

FOI ASSIM:


Teve uma vez, numa época tão remota, mas tão cheia de vida... que eu saía sempre com um grande amigo. Nos víamos algumas vezes durante o dia e todas as noites.

As pessoas preferiam fazer várias coisas, nós preferíamos ir para algum bar, tomar alguma coisa. Na época enquanto ele fumava 2 cigarros eu fumava 1, enquanto ele tomava 2 biritas eu tomava uma. Depois de um mês fumávamos e bebíamos a mesma coisa. E sempre pedíamos alguma bebida diferente da outra, vodca, cuba, chopis...

Mas não é sobre isso que quero falar e sim de uma noite em especial. Até hoje não entendo o porquê, mas sei que houve algo diferente nessa noite - um cachorro - não era um cachorro qualquer... era um ser carinhoso. Ele chegava perto de mim e passava o focinho na minha mão para que eu fizesse carinho, mas isso só fui me lembrar no dia seguinte.

Foi assim:
No dia seguinte da noite do cachorro, eu e meu amigo fomos ao mesmo bar (coisa difícil, pois mudávamos de bar todo dia) e ele me falou: "olha seu amigo aí!"

Surtei né!?!

E respondi
- Que amigo? Tá maluco?

- Não, este, se não me engano, é o mesmo cachorro de ontem.

- E daí? Que ontem? Que cachorro? O que rolou ontem?????

- O de ontem! Aquele que enquanto conversávamos você fazia carinho nele.

- Eu?????!!!!!

- Sim, vc! Não se lembra?

- Não! Eu fiz isso?

- Fez!

- Merda! Então preciso parar de beber, pela primeira vez na vida eu não lembro do que fiz ontem... bebendo.

Depois deste diálogo inusitado, eu lembrei de algumas coisas em forma de flashs. Lembrei do olhar de um cachorro meio bege & meio amarelo... de rua... que não pedia nada

Além de carinho...

segunda-feira, 18 de junho de 2007

UMA COISA E OUTRA COISA...

É sempre assim...

Quando não é uma coisa é outra coisa e só hoje me dei conta que não saio com minha moto há meses.

Marido vai trabalhar com ela, quando vou ao mercado tenho que ir de carro, filho caiu e ela teve que ir para o hospital, depois choveu, fez frio, aí viajei - de carro. E ela vai ficando assim: triste, sozinha seu eu...

Hoje precisei sair de manhã cedo. Semana passada um "ceguinho" bateu na porta do carro e hoje fomos levar ele pra oficina. Fui de carro, voltamos de moto.

Deixei ele no trabalho e... putz! Aí que vi a saudade que eu estava da minha bichinha.

Viemos "sussa" pelo trânsito, buscando os lugares mais livres. Aí chegou uma avenidona, reta gostosa pra ir a uns 100Km/h e viemos tocando... Vento frio no rosto, cabelos sacudindo, pensando na vida, sentindo minha companheira.

UAU! Agora deu saudades de por minha bichinha na estrada...



Almost heaven, West Virginia,
Blue Ridge Mountains, Shanandoa River,
Life is old there, older than the trees,
Younger than the mountains, blowing like a breeze

Country Roads, take me home
To the place I belong,
West Virginia,
Mountain mamma, t
ake me home
Country roads...
(Ouvindo: John Denver - Country Roads)



Foto: El Bigodón
Eu, saindo de casa com uma amiga na garupa para uma viagem pequena pelas cidades perto.



Lembrei agora, e com carinho, do meu amigo Antonio Casteleiro que está fazendo uma longa viagem de moto pela Europa.

Boa sorte, amigo!!!

Não nos deixe sem notícias, por favor.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

DEDO BANDIDO

Mano Lima

Andava mijando errado
Com as urina em atraso
Era uma gota no vaso
Três ou quatro na lajota
Quando não era nas bota
Na bombacha ou no escarpim
Eu mesmo, mijando em mim
Que tamanha porcaria
E o meu tico parecia
Uma mangueira de jardim

O pensamento mandava
O pau não obedecia
Quando a bexiga se enchia
Eu mijava à prestação
Pra o banheiro, em procissão
Uma ida atrás da ôta
Numa mijada marota
Contrastando com meu zelo
Pra beber, era um camelo
E pra mijar, um conta-gota


Depois de passar um bom tempo
Convivendo com esse horror
Me fui atrás de um doutor
Que atendesse meu pedido
Me desse algum comprimido
Pra mim empurrar goela abaixo
Tenho certeza, não acho
Que bem antes que eu prossiga
É importante que eu diga
Que não deixei de ser macho


Mas buenas, voltando ao causo
Que é natural que eu reclame
Depois de um monte de exame
De urina e ecografia
E até fotografia
Da minha arma de trepá
Me obrigaro desaguá
Ajoelhado num pinico
E me enfiaro um troço no tico
Que me dói só de lembrá


Ainda dei o meu sangue
Pra o vampiro diplomado
Pensei que tinha acabado
Só me faltava a receita
Já tinha uma idéia feita
Me trato e adeus, doutor
Recupero o mijador
Nem sonhava em concluir
Que alguém iria invadir
Meu buraco cagador


Fiquei bem contrariado
Tomei um baita dum choque
Quando me falaram em toque
Achei bem desagradável
Pra um macho é coisa impensável
Um dedão campeando vaga
No lugar que a gente caga
Vejam só o meu dilema
O pau é que dá problema
E o meu cu é que paga


Tentei todos argumentos
Me esquivei o quanto pude
Mas se é pra o bem da saúde
Não deve me fazer mal
Expor assim meu anal
Fazer papel de mulher
Nem tudo que a gente quer
Tá de acordo com os planos
Fui derrubando meus panos
E se salve quem puder

De cotovelo na mesa
A bunda véia empinada
No cu não passava nada
Nem piscava de apertado
Mas era um dedo treinado
Acostumado na bosta
E eu, que nunca dei as costa
Pra desaforo de macho
Pensava, de pinto baixo
O pior é se a gente gosta

Pra mim foi mais que um estupro
Aquilo me entrou ardendo
E então eu fiquei sabendo
Como se caga pra dentro
Aquele dedo nojento
Me atolando sem piedade
Me judiou barbaridade
Que alívio quando saiu
Garanto pra quem não viu
Que não vou sentir saudade

Enfiei a roupa ligeiro
Com vergonha e desconfiado
Vai que o doutor abusado
Sem pena das minhas prega
Chamasse um outro colega
Pra uma segunda opinião
Apertei o cinturão
Fiz uma cara de brabo
Dois mexendo no meu rabo
Aí seria diversão

Depois daquela tragédia
Que pior pra mim não tem
Não comentei com ninguém
Pra evitar o falatório
Se alguém fala em consultório
Me bate um pouco de medo
Não faço nenhum segredo
Dessa macheza que eu trago
Mas cada vez que eu cago
Me lembro daquele dedo.

NOTA DA LUA NUA: Li isso no fotolog da Aquarelista

segunda-feira, 4 de junho de 2007

QUEROLAINE


Olhe para a linha do horizonte
lá, há uma fumaça
de navios que queimei
para viajar para o porto
a que chamo de seguro.

Não lamente pelos navios que queimei,
lamente pelos dias que perdi
naqueles porões horríveis
onde minha boca apenas comia,
nunca não beijava nem sorria;

Naqueles porões vi muitos braços,
todos fortes, terminado em pulsos firmes
não em afagos ou nem abraços ou em mãos estendidas.

A fumaça do horizonte não é para se lamentar;
sai um navio de um porto para seguir seu rumo
se o navio teve mau destino, teve também mau capitão
eu era apenas lastro, peso morto, refugo, carga deteriorada

Cá fora, sou viva, feliz, determinada
o sol me faz bem, os furacões passam
aprendi a só temer não enfrentar temores
a gostar de amores
a bem amar meu amor
(Querolaine)


NOTA DA LUA NUA: Minha amiga baianinha Querolaine tem muito mais finalidade de vida que meu país....
"Paiszico" de merda....
Dirigentes de merda....
Que merda!

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